Debate morno na Band testa eficiência de candidatos e paciência do eleitor

O debate que a Band fez realizar na noite desta quinta-feira, 2, com os candidatos a prefeito de Palmas não polemizou, nem conseguiu polarizar as atenções dos telespectadores, mostrando que muita água ainda está por rolar nas eleições deste ano na ca

  O debate que a Band fez realizar na noite desta quinta-feira, 2, com os candidatos a prefeito de Palmas não polemizou, nem conseguiu polarizar as atenções dos telespectadores, mostrando que muita água ainda está por rolar nas eleições deste ano na capital.

 

Alguns momentos foram interessantes, sem que no entanto, nenhum dos candidatos conseguisse pressionar seus oponentes de forma eficaz. Ou confrontá-los com assuntos que pudessem gerar incômodo.

 

Marcelo Lélis, líder nas intenções de voto, navegou em águas mansas do começo até o final. Sem desgastes pelo fato de ser governo, ninguém conseguiu tirá-lo do eixo com perguntas impróprias. Questionado sobre Saúde, disse que vai terminar o “jogo de empurra”no setor, e assumiu a construção dos dois hospitais prometidos por Raul há quatro anos.

 

Na área de infra-estrutura prometeu abrir as avenidas que podem desafogar o trânsito na área central do Plano Diretor. E construir seis escolas de tempo integral. De corajosa, a posição favorável ao financiamento público de campanhas, distoando dos demais.

 

Luana Ribeiro, por sua vez foi confrontada com o ônus e o bônus de ter o apoio do prefeito da cidade, que não vive seus melhores dias de popularidade. Encarou de frente e devolveu: disse que a cidade tem bons índices em áreas que são referencias. Não mentiu, mas o povo quer mais.

 

No geral, vai precisar de mais preparo para não cometer erros simples, que num momento mais tenso da campanha podem ser mais explorados pelos adversários, como se enganar com o número de habitantes da capital.

 

Carlos Amashta, com toda dificuldade da língua, marcou posição. Seu momento infeliz foi a reação à provocação do candidato Dr. Luciano sobre ser ateu. Ao que respondeu confirmando que sim, “graças à Deus”. Nem todo mundo tem sensibilidade para entender o jogo de palavras.

 

Ouvi de um marqueteiro outro dia a seguinte frase: “Se o Amastha fosse brasileiro ele ia dar trabalho”. Discordo. Ele já está mudando toda a dinâmica da eleição se colocando como terceira via de fato. E tem um batalhão na rede falando por ele.

 

Do quarto ao sétimo candidato o debate variou entre os que se levam a sério, como Fábio Ribeiro,  que tem discurso equilibrado, e os cômicos, beirando o trágico, como Abelardo.

 

Fim do primeiro game, quem ganhou? Perguntei na TL. Marcelo e Amastha, foram as respostas mais frequentes.

 

Eu discordo. Acho que ganhou a Band, que realizou o debate. Que afinal, soou como um treino no começo de uma temporada, em que os times estão se ajeitando, mas ninguém está super afiado.

 

É normal, afinal a campanha mal começou. O horário gratuito de TV deve dar o tom de cada um e clarear as coisas.

 

Para o primeiro foi uma boa apresentação. Nada mais. O quente ainda vem por aí.

 

 

 

Comentários (0)