Os debates na sessão da manhã desta quarta-feira, 23, na Assembleia Legislativa giraram em torno da situação da Saúde no Estado. A oposição criticou o Governo, que de acordo com o deputado José Augusto Pugliese(PMDB), contratou a Pró-Saúde de forma “ilegal, imoral e irresponsável”. O deputado lembrou que esta não é a primeira vez que a terceirização da gestão da Saúde não dá certo.
“Todo mundo sabe que esta não é a primeira vez que isto acontece e todas as tentativas de terceirização acabaram da mesma forma. A Pró-Saúde já vai tarde”, afirmou o deputado. O deputado oposicionista mencionou ainda que o governador “terceiriza suas responsabilidades” e disse que “se a terceirização não resolveu o problema da Saúde, pelo menos aumentou o dinheiro no bolso de alguns”.
O também oposicionista deputado Sargento Aragão(PPS) cobrou uma prestação de contas a respeito do valor do contrato fechado com a Pró-Saúde. “Nós queremos uma prestação de contas sim. Queremos saber se realmente o Governo passou esses R$ 258 milhões para a Pró-Saúde ou não. Aonde está o dinheiro? O secretário tem que vir aqui dizer”, afirmou Aragão.
Governistas defendem
Em resposta as críticas, os deputados da situação defenderam o Governo. O líder da bancada, deputado Osíres Damaso(DEM) disse que a contratação da Pró-Saúde foi um “equívoco” mas alegou: “não podemos crucificar o governador” já que, segundo o deputado, a contratação foi uma tentativa de acertar e a demanda nos hospitais aumentou muito devido aos pacientes vindos de outros estados.
Ao se pronunciar na tribuna, o deputado José Bonifácio (PR) justificou que “se a Pró-Saúde não deu certo, agora vamos tentar acertar”.
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