Defensoria recomenda que secretária de Saúde de Araguatins compre medicamentos de Danilo Guilherme até esta sexta

A Defensoria Pública de Araguantins, por meio da defensora, Napociani Pereira, entregou nesta quarta, 21, uma Requisição Administrativa à secretária de Saúde de Araguatins, Maria de Fátima, solicitando a compra imediata dos medicamentos para Danilo G...

A defensora pública de Araguantins, Napociani Pereira Póvoa, entregou nesta quarta-feira, 21, uma Requisição Administrativa à secretária municipal de Saúde, Maria de Fátima, recomendando a compra imediata dos medicamentos para Danilo Guilherme, de 10 anos, vítima de uma doença, que segundo a Secretaria Estadual de Saúde, é derivada de espículas de esponjas de água doce e fungos que se concentram no lado direito do Rio Araguaia. A doença, segundo a Sesau, já causou cegueira em uma pessoa e contaminou outras 460 desde 2005.

Segundo a defensora pública, ao entregar o documento, a secretária garantiu que os dois colírios receitados à Guilherme pelo médico que acompanha o tratamento do garoto serão entregues até a tarde desta sexta-feira, 23.

“Quando vi a matéria do Site Roberta Tum, sobre o Guilherme, colocamos um anúncio na Rádio da cidade para localizar a mãe e ontem ela veio até a Defensoria e nos entregou toda a documentação". Fiz a requisição e fui pessoalmente falar com a secretária e ela me garantiu que os medicamentos serão entregues até amanhã a tarde”, informou.

Ainda segundo a defensora, o prazo dado a secretaria termina nesta sexta-feira, 22,  e caso haja descumprimento da solicitação, uma Ação Judicial será proposta para responsabilizar a secretária jusdicialmente a administrativamente. “Se houver descumprimento do prazo, vou ingressar com uma Ação Judicial responsabilizando a secretária pelo ocorrido, pois ela é o agente público que responde pelo caso”, declarou.

Reclamações

Ainda de acordo com informações da defensora, a família de outra criança, que tem a mesma doença, já havia lhe procurado para reclamar da falta de apoio por parte do poder público quanto a compra de remédios, mas como a família não apresentou a documentação necessária e nem voltou ao órgão, não foi possível ajudar.

“Fomos procurado por outra família este ano, que fez a mesma reclamação, mas eles não trouxeram os documentos necessários e também não retornaram, aí não tivemos como ajudar”, finalizou.

 

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