Equipes do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil prestaram socorro e suportes às vitimas da enchente que inundou Taquaruçu na madrugada desta quinta-feira, 8. Diversas famílias contaram com o apoio de bombeiros e voluntários para retirar móveis das águas e pertences das casas, que também precisaram ser vistoriadas devido o grande volume de água.
Em entrevista ao Site Roberta Tum, Eliene Rodrigues, servidora pública municipal, que trabalha a mais de 8 anos como voluntária da Defesa Civil contou que tem equipes trabalhando em cima da prevenção e da conscientização dos moradores.
Trabalho de conscientização
“Uma das prioridades da Defesa Civil é a conscientização. Esta não é a primeira vez que isso acontece. Ontem Taquaruçu ficou totalmente alagado, eu creio que choveu muito nas cabeceiras. A gente tem visto durante todo o inverno chuvas e o córrego não subiu”, disse Eliene Rodrigues.
Segundo Eliene, uma enchente de proporção maior do que a desta madrugada aconteceu em 2005, quando 26 famílias ficaram desabrigadas. “Hoje as famílias aqui em Taquaruçu não estão preparadas, a natureza é imprevisível e ninguém pode duvidar de nada”, disse.
Ação da Defesa Civil
“A Defesa Civil não trabalha só com alagamentos, mas com os incêndios na época das queimadas. Trabalhamos na conscientização dos chacareiros. Em caso de perda total contribuímos com cestas básicas e suporte para as famílias”, argumentou Eliene. Segundo ela, graças a limpeza do córrego Sumidouro e retirada do lixo das encostas, realizado pela prefeitura, Corpo de Bombeiro, Defesa Civil e pela população, os enchente não teve proporções maiores.
A voluntária da Defesa Civil ressaltou que hoje existem poucas pessoas morando em áreas de risco no Distrito, principalmente em encostas e na beirada dos rios. Ela destacou um loteamento cedido pela prefeitura para as pessoas que moravam nesta situação.
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