O Lago de Palmas está liberado para o banho e consumo do pescado. Foi o que informou o coordenador adjunto da Defesa Civil, Major Farias, durante uma entrevista coletiva realizada na tarde desta sexta-feira, 15. De acordo com as informações, conforme uma coleta feita pela Bioagre Ambiental, um laboratório de Piracicaba – MG, o nível de toxinas encontradas no lago advindos da Cianobactéria, não representa nenhum risco para a saúde humana.
Conforme as informações, o Lago foi monitorado nos dias 3, 6, 12 e 14 de junho e segundo informou Farias, o maior número de concentração da bactéria foi de 10.368 gramas por litro de água analisada o que segundo as informações, não caracteriza risco. Para que se tenha risco para a saúde humana é preciso que haja uma concentração superior de toxina de 20.000 gramas por litro.
De acordo com o Major, o monitoramento no Lago vai continuar sendo feito em junho e julho levando em consideração a grande movimentação das praias neste período e a forma como a toxina é liberada. “As análises vão continuar sendo feitas tendo em vista que a toxina só é liberada após a morte da cianobactéria. Vamos continuar com as análises semanalmente e se houver alguma alteração, vamos divulgar”, informou.
Dano ao meio ambiente
Farias informou que danos ao meio ambiente podem ter ocorrido, mas ainda não podem ser definidos porque as análises ainda não foram concluídas. “Algum dano pode ter ocorrido e a nossa investigação vai ser levada até o fim”, informou ao destacar que sobre morte de animais não houve nenhuma constatada até agora.
Impacto socioeconômico
A interdição do Lago pode causar um grande impacto socioeconômico para a sociedade palmense, levando em consideração que inúmeras pessoas sobrevivem através do uso do lago, seja pelo turismo ou pela pesca. “Estamos liberando imediatamente para evitar maiores danos sociais e econômicos para aqueles que sobrevivem do lago”, informou o major Farias.
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