Delegada da PF diz operação visa trancar desvio de recursos

A delegada da PF no Tocantins, Mirângela Maria Batista Leite confirmou que a indicação da PF foi para a prisão preventiva de 13 pessoas no Tocantins dentro da Operação Covil. "O objetivo é fazer o trancamento destes recursos desviados de sua finalida...

A Polícia Federal está trabalhando desde as primeiras horas da manhã desta terça-feira, 26 para o cumprimento de 37 mandatos de busca e duas ordens de prisão. “Os dois mandatos foram cumpridos, e os engenheiros envolvidos já estão presos, um deles inclusive já foi encaminhado à CCP”, informou ela na coletiva desta manhã que começou por volta da 10h30.

O trabalho da PF começou em maio de 2008 e o inquérito ainda não foi concluído. “Provavelmente este será concluído, uma vez que o procurador já tomou iniciativa de apresentar a denúncia, e outro poderá ser aberto para dar andamento às investigações”, informou Mirângela Leite ao Site Roberta Tum, logo após a coletiva.

Segundo a delegada, a PF começou a trabalhar diante dos indícios de irregularidades e sobre preço encontrados pela CGU. Além do Tocantins, as investigações abrangem ainda a coordenação da Funasa em Brasília. “As fraudes foram praticadas envolvendo obras não realizadas ou irregulares”, informou a Dra. Mirângela.

Ela destacou a facilidade de trabalho encontrada no desenrolar do inquérito por se tratarem de cidades pequenas. “Você chega numa cidade destas do Bico do Papagaio e pergunta onde é a estação de esgoto, uma obra que ninguém nunca viu, então fica fácil descobrir as irregularidades”, explicou a delegada. Segundo ela, “no papel está tudo perfeito”, mas pessoas pagas pela Funasa para fiscalizar, estavam fazendo o projeto das obras para empresas, caracterizando “conluio”.

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