Delegado confirma envolvimento de cinco vereadores no uso indevido de diárias na Câmara de Dianópolis: investigação continua

O delegado da Polícia Civil, Guilherme Rocha Martins, informou a equipe do Site Roberta Tum que deve concluir o inquérito policial que envolve os vereadores de Dianópolis acusados de suposto uso indevido de diárias em aproximadamente 10 dias. Segundo...

Após o fechamento da Câmara de Dianópolis em uma ação conjunta da Polícia Civil e do Ministério Público Estadual – MPE que apreendeu documentos diante de uma denúncia de suposto esquema de uso indevido de diárias, o delegado responsável pelas investigações, Guilherme Rocha Martins,  informou que em aproximadamente 10 dias deve concluir o inquérito.

Ainda a equipe do Site Roberta Tum, o delegado informou que as suspeitas do uso indevido de diárias na Câmara foram confirmadas e que diante da análise parcial dos documentos além dos cinco vereadores, Rafael Campos Almeida, Elaci Silva , Ferdinando Carvalho Bonfim, Regis Melo e o presidente da câmara, Osvaldo Baratins, podem haver mais parlamentares envolvidos no esquema. “As suspeitas foram inteiramente concretizadas e confirmadas após a análise parcial dos documentos apreendidos”, relatou o delegado.

Representação

“Todo cidadão tem o direito de acionar a justiça”, essa foi a declaração do delegado, Guilherme Martins, quando questionado sobre a representação que os cinco vereadores acusados fizeram contra ele, o Juiz de Direito Ciro Rosa de Oliveira e os promotores de Justiça, Rodrigo Garcia Vargas e Luiz Francisco de Oliveira. Segundo os vereadores que tiveram os nomes envolvidos nas investigações, os representados abusaram de autoridade e praticaram exceção de suspeição.

Em contrapartida, o delegado informou que a apreensão realizada na Câmara foi respaldada por ordem judicial. “A nossa operação teve o respaldo de uma ordem judicial e agimos conforme dispõe os preceitos legais”, destacou.

Conforme as informações, a busca foi baseada em elementos concretos e legais e na próxima etapa os investigados serão ouvidos. “Vamos realizar a oitiva dos investigados e em um prazo de aproximadamente dez dias o inquérito deve ser concluído”, informou o delegado.

 Entenda

No dia 29 de fevereiro, a Polícia Civil e o MPE fecharam a Câmara Municipal de Dianópolis com um mandato judicial para apreender balancetes e atas de sessões. A ação foi resultado de uma denúncia, feita ano passado pelo então vereador Hagahus Neto (PSD), que denunciou o suposto uso indevido do carro da Casa e de diárias. Na ocasião Hagahus, destacou que os vereadores acusados utilizavam a máquina pública para benefício próprio.

Por causa do ocorrido, os  vereadores que tiveram os nomes envolvidos na denúncia, no último dia 8, protocolaram uma representação contra o juiz, os promotores e o delegado que, segundo os parlamentares, abusaram de autoridade e exceção de suspeição nas operações de busca e apreensão de documentos na Câmara.

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