O Conselho de Segurança do Aureny III – Conseg III, passou por uma Assembléia dos sócios em 3 de fevereiro deste ano, onde foi constituída uma Junta Administrativa para responder pelos atos da entidade e promover as eleições da nova diretoria. Segundo o presidente, Fábio Ribeiro, a junta foi eleita por seis meses que pode ser prorrogado por igual período.
Ribeiro informou que no dia 1 deste mês convocou, para o dia 4, uma Assembléia Geral Ordinária na base da Polícia Comunitária a fim de deliberar acerca da possibilidade ou não da realização das eleições. Segundo informou, este era o objetivo, já que a junta aguardava uma decisão da Justiça Eleitoral sobre uma consulta sua a cerca da legalidade de se realizar a eleição no mesmo período da campanha eleitoral. “Como o conselho não tem um regimento eleitoral eu procurei o TRE para saber como fazer a eleição dentro da legalidade”, informou.
Conforme afirma, o grupo que pretendia a eleição de Mário Venâncio provocou a publicação de um edital, com sua assinatura falsificada e provocou a eleição por aclamação, quando a pauta da Assembléia por ele convocada previa outra discussão. “Eu nunca chamei para realizar a eleição, até mesmo porque aguardava a decisão do TRE. Falsificaram a minha assinatura e publicaram o edital”, destacou Ribeiro.
Na Assembléia
A Assembléia teria acontecido em meio a um tumulto provocado por cerca de 200 pessoas. “Não havia legalidade. No meio das 200 pessoas tinham apenas cinco que eram moradoras do setor. Eles incitaram o tumulto para eleger uma diretoria por aclamação baseados na ilegalidade. Já que desde o início fraudaram um documento”, ressaltou.
Segundo as informações de Ribeiro, diante do tumulto, ele se retirou do local levando consigo a ata da entidade. “Eu não ia ficar ali naquele local, onde pessoas compradas queriam agir contra a legalidade. Me retirei e eles deram continuidade à proposta de eleger uma diretoria sem legitimidade, e ainda fui acusado de ter fugido da Assembléia por não querer que a eleição acontecesse”, informou.
Pedido de retratação
“Estou pagando por uma coisa que não fiz”, informou Ribeiro ao destacar que na sua região ele acabou saindo "como errado", já que a eleição foi feita e divulgada. “A imagem enquanto cidadão, instituição e também corporação da PM foram abaladas na comunidade”, destacou ao informar que todo o trabalho do conselho foi colocado em “xeque”. “Temos um respaldo com a comunidade, já que desenvolvemos um trabalho de qualidade junto à Polícia, e toda a credibilidade foi abalada”, desabafou.
Fábio Ribeiro, falou ao Site RT que deseja que o grupo de Mário Venâncio faça um pedido público de retratação. “Se eles reconhecerem o erro nós ficamos satisfeitos”, informou ao destacar que a solicitação de retratação deve ser feita e caso ela não aconteça, vai entrar com uma queixa crime. “O nosso objetivo é voltar a credibilidade para a entidade e para o comando”, finalizou.
A equipe do Site RT tentou contato com o líder comunitário Mário Venâncio mas não obteve sucesso. O espaço continua aberto para considerações.
Comentários (0)