Deputados são unânimes sobre homenagem a Siqueira

Numa votação surpreendente, deputados estaduais evitam polemizar e aprovam moção de aplauso a Raul sobre homenagem à Siqueira Campos trocando nome da avenida Theotônio Segurado...

A Assembleia Legislativa (AL) aprovou nesta quarta-feira, 15, uma Moção de Aplauso ao prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), pela decisão de propor a mudança de nome da Avenida Teothônio Segurado para Avenida Siqueira Campos. Quem propôs os aplausos foi o utista Marcelo Lelis (PV), mas todos os deputados votaram a favor. Inclusive a líder do governo na AL, Josi Nunes (PMDB).

A oposição tentou votar outros dois requerimentos, que foram barrados pela bancada governista, - veja matéria “Oposição vai para o voto e sofre derrota na Assembléia Legislativa” – porém, os aplausos a Raul pela homenagem ao ex-governador Siqueira Campos (PSDB), não enfrentou resistências. O presidente interino da AL, deputado Junior Coimbra (PMDB), também votou pelos aplausos a Raul no caso do afago a Siqueira.

Com 15 deputados em Plenário, sendo 7 da oposição oficial, Josi liberou a bancada para votar como quisesse. Os oposicionistas aliados do governo, Amélio Cayres (PR), Raimundo Palito (PP) e Pastor Pedro Lima (PR), ficaram com a oposição, Cayres inclusive assinou a proposta juntamente com Lelis.

Justificativa

Josi Nunes explicou que é contra o projeto do prefeito Raul Filho, mas não tem motivos para se opor à Moção de Aplauso que Lelis propôs ao prefeito petista. Junior Coimbra também se disse contrário à mudança de nome da Avenida, mas votou a favor de Lelis.

O deputado Eli Borges (PMDB) seguiu a mesma linha dos colegas de bancada, contra a mudança de nome, mas a favor de se aplaudir o prefeito pela idéia.

Entenda

A Prefeitura de Palmas enviou à Câmara Municipal um projeto de lei que muda o nome da Avenida Teothônio Segurado para Avenida Siqueira Campos. O vereador petista Bismarque do Movimento, que é da base de Raul, é contra o projeto. Várias entidades da Sociedade Civil, entre elas a Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Tocantins, e o Centro de Direitos Humanos de Palmas se posicionaram contra a mudança.

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