O diretor operacional da Pró-saúde no Estado, Marcus Wachter informou ao Site Roberta Tum nesta sexta-feira, 30, que a opção de manter os valores pagos, ainda que mais caros, nas UTI’s particulares para atender pacientes que necessitem desse tipo de tratamento foi uma decisão da Secretaria de Estado da Saúde e não da Pró-saúde. Segundo informou o diretor, as propostas feitas pelo Intesicare, em duas datas distintas, em 28 de outubro e 7 de novembro do ano passado eram realmente mais em conta e que a Pró-saúde tinha a intenção de efetivar o contrato.
“No dia 2 dezembro levamos a proposta para a Secretaria de Estado da Saúde durante uma reunião com o secretário interino de Saúde, Arnaldo Nunes, o secretário Executivo da Saúde, Raimundo Boi, membros da Intesicare e da Sesau e fomos informados pela Secretaria que o contrato tinha que seguir os preços da tabela do PlanSaúde”, informou.
Ainda segundo informações repassadas pelo diretor, a contratação de UTI’s externas não está prevista no contrato original feito entre a Pró-saúde e o Governo do Estado e que por isso, a Pró-saúde paga as UTI’s, mas o poder de decidir quem vai contratar é exclusivamente da Secretaria de Estado da Saúde.
“Nós temos cópias dos documentos com as propostas da Intesicare e da ata em que levamos a proposta, mas recebemos a ordem de que o contrato tinha que ser feito com os preços do Plano saúde, na última proposta inclusive, os valores cairam para R$ 2700 para pacientes entubados e R$ 2300,00 para pacientes não entubados”, confirmou.
O caso
A Intesicare alega que fez uma proposta ao Governo do Estado e a Pró-saúde, em novembro do ano passado, para fornecer UTI’s ao Hospital Geral de Palmas (HGPP) com valores menores do que os pagos hoje pela Secretaria de Estado da Saúde. A Saúde pública do Estado vinha pagando UTI’s em hospitais particulares há quase dois meses, período em que a liminar que obrigava o estado a fornecer UTI’s a quem necessitava esteve em vigor.
Segundo informações repassadas pela Intesicare, na proposta feita a Sesau e a Pró-saúde, diárias completas – incluindo medicamentos, taxa de locação de equipamentos e material custaria aos cofres públicos um valor de R$ 2500,00 para leito que não necessitasse de ventilação e R$ 3 mil para o leito que necessitasse de oxigênio/respirador. Estes valores poderiam ser menores, conforme informou ao Site Roberta Tum na tarde de quinta-feira, o gerente de unidade Tiago Figueiredo.
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