Dois presos e R$ 3,8 milhões de desvio no Tocantins

A Controladoria Geral da União, o Departamento de Polícia Federal do Tocantins e o Ministério Público Federal concederam entrevista coletiva na manhã desta terça-feira, 26, informando o resultado da Força Tarefa criada para apurar o desvio de recurso...

O inquérito federal aberto em maio de 2008 para apurar fraude em obras de saneamento básico e esgoto sanitário em 14 convênios envolvendo municípios do Tocantins subsidiou pedido do Ministério Público Federal para prisão na manhã de hoje de dois engenheiros, funcionários da Funasa. Francisco de Paula e Lázaro Harley foram presos por ordem judicial, enquanto o coordenador da Funasa no Estado, João dos Reis Ribeiro Barros foi afastado judicialmente do cargo.

“A prisão preventiva dele também foi pedida, mas o juiz não concedeu”, informou o procurador federal Rodrigo Luiz Bernardo Santos em coletiva. A Polícia Federal indicou ao procurador 13 pessoas para pedido de prisão provisória no Estado, entre os quais quatro funcionários da Funasa, três servidores da Seinf, e oito outros envolvidos entre empresários e operadores do esquema de corrupção.

Os crimes apurados são formação de quadrilha, peculato e falsidade ideológica, entre outros. “O inquérito está em andamento, e novas provas podem surgir, mas os indícios que nós tínhamos já eram suficientes para abrir um processo judicial”, afirmou o procurador. As investigações foram conclusivas sobre os procedimentos criminosos envolvendo obras públicas custeadas por recursos federais nos municípios de Pedro Afonso e Bom Jesus.

Santa Fé do Araguaia, Cachoeirinha , Praia Norte e São Sebastião do Tocantins estão sob investigação da força tarefa federal, num inquérito que continua. Uma ala da Secretaria da Infra Estrutura do Estado foi fechada pela PF, assim como o Dertins, e a Funasa, além de uma casa numa quadra residencial da cidade, de propriedade de um engenheiro do órgão federal.

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