É que com as posses de Laurez Moreira(PSB) em Gurupi, e Moisés Avelino (PMDB) em Paraíso, quem toma posse na vaga deixada pelo primeiro, é Osvaldo Reis. E o primeiro suplente da coligação que elegeu cinco federais passa a ser justamente Donizeti do PT.
Com seu chapéu na mão, o petista tem circulado muito para conseguir que um dos outros quatro, fora Osvaldo, lhe ceda a vez. São eles: Lázaro Botelho(PP), Ângelo Agnolin(PDT), César Hallum(PSD) e Júnior Coimbra(PMDB).
Destes, pelo menos dois devem já ter descartado a possibilidade: Coimbra, por que está na luta para manter a presidência do PMDB; e Agnolin, que trabalha para conquistar a liderança do seu partido, o PDT, na Câmara dos Deputados.
Segundo informações de bastidores, as chances de que o pedetista consiga a liderança são reais, até por que os deputados mais antigos do partido já passaram pelo cargo.
Restam a Donizete duas opções de tentativa de convencimento: Hallum e Botelho. É por aí que ele deve estar se movimentando esta semana.
Para o PT do Tocantins a presença de Donizeti em Brasília seria um presente. Primeiro por que oxigena o partido no Estado. Segundo por que pode ser o começo de um trabalho em torno do sonho que o partido tem de lançar um candidato competitivo ao governo em 2014.
Este nome, como sabem todos os petistas de carteirinha, é o de José Santana, prefeito de Colinas, que pode vir com o apoio do PMDB. Na verdade, o nome de Santana não é o primeiro da lista. Mas tem prestígio, e pode ser uma alternativa - defendem alguns dirigentes – caso se confirmem os impedimentos legais a outros nomes, de maior expressão.
Até lá, muita água ainda vai passar por debaixo da ponte. Há um Rced para ser julgado, e o risco – maior ou menor, dependendo da interpretação - de que o Tocantins passe por outra eleição indireta.
Como o futuro ninguém controla, resta ao PT trabalhar o presente. E no momento, seu projeto de poder, ou de composição para o poder, passa pela primeira suplência da Câmara dos Deputados, com Donizeti.
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