Donos de lava-jatos levaram faixas à sessão ordinária, na Câmara Municipal de Palmas, na manhã desta quarta-feira, 10, pedindo a regularização dos seus estabelecimentos. Atualmente, os lava-jatos são impedidos de obter alvará de funcionamento porque nas áreas comerciais não permitem a construção deste tipo de estabelecimento.
No perímetro urbano de Palmas, mais de 100 lava-jatos estariam funcionando irregularmente. Segundo os representantes do grupo de proprietários dos estabelecimentos, cerca de 800 pessoas são empregadas através do setor de lavagem de automóveis. Os representantes afirmam ainda que a maioria dos estabelecimentos já foram notificados pela vigilância sanitária e muitos já estão em iminência de serem fechados.
O proprietário de lava-jato, Brunno Waddingdon explica que o movimento promovido reivindica que a lei do uso de solo seja alterada, permitindo assim a regularização não só de lava-jatos, mas também das oficinas mecânicas. Ele explica ainda que atualmente os lava-jatos tem funcionamento permitido apenas no setor industrial. “Não justifica deixar de prestar um serviço essencial a comunidade longe daqueles que precisam, porque quem vai levar seu carro para lavar tão longe assim?”, questiona Waddingdon.
Os representantes do movimento querem ser recebidos pelo presidente da Câmara, Ivory de Lira, e por outros vereadores, para requererem a alteração da lei de uso de solos. Eles também pedem para que o Executivo permita o funcionamento em regime de urgência dos lava-jatos até a regularização e alteração da lei de uso do solo. A alteração deve ser discutida em sessão ainda no mês de agosto. (Colaborou Clarete Almeida)
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