A visita que o ex-governador Siqueira Campos (PSDB) fez ao pai do deputado Marcello Lélis (PV), Ailton Lélis, em sua casa no sábado, 20, foi “estritamente de caráter pessoal e não se mistura com qualquer questão política”. A afirmação é do ex-senador Eduardo Siqueira Campos (PSDB), ao Site Roberta Tum na manhã desta segunda-feira, 22.
“Exatamente hoje fazem oito meses do passamento de dona Marinalva, e é uma data muito dolorosa para o Ailton e para o Marcelo. Meu pai fez esta visita na condição de amigo que é da família, e nunca deixou de ser por qualquer diferença de pensamento”, explicou Eduardo Siqueira. Segundo o ex-senador, seu pai fez questão de ir pessoalmente à casa de Lélis, justamente para evitar qualquer interpretação dúbia. “Mesmo por que o momento de dor é deles”, ressaltou.
Respeito à decisão
A decisão do deputado estadual Marcello Lélis (PV) em compor o governo de coalisão de Carlos Henrique Gaguim (PMDB), que provocou ao lado de outros deputados, a reação do ex-governador Siqueira Campos (PSDB) de liberar os até então companheiros de União do Tocantins, à época, foi comentada por Eduardo.
“Eu participei disto, por que fui consultado. O deputado consultou a mim e por meu intermédio ao meu pai, e se houve alguma coisa mal interpretada, eu tenho minha participação nisto e assumo minha parcela de responsabilidade”, disse Eduardo Siqueira Campos (PSDB).
Eduardo disse que “não há o que se falar em volta do deputado Marcello”, uma vez que este termo não pode ser empregado "para quem não deixou o grupo". Ao se referir à opção do PV em compor o governo, Eduardo disse: “Nós respeitamos a posição adotada pelo deputado, que é presidente de partido, e não fomos à sua casa discutir isto. Meu pai foi estritamente fazer uma visita pessoal, de condolências, até por que não estaríamos em Palmas neste dia”.
Segundo o senador, o reencontro entre seu pai e Ailton Lélis foi de muita emoção, pelas lembranças da convivência que Siqueira teve com o casal Ailton e Marinalva. “Quando eu trouxe o Marcello para Palmas, em 92, fui fazer o convite na casa de seus pais, e ele era um jovem começando seu caminho. Ninguém tem mais responsabilidade com a vida política dele do que eu. Por isso nossa relação sempre foi de carinho, e respeitosa”, finalizou.
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