Em Combinado, professor agride aluno por causa de celular: caso está na Ouvidoria da Seduc

Durante um desentendimento entre um aluno de 16 anos e um professor de biologia, em decorrência do uso de um celular na sala de aula, o professor Elcio da Silva Coelho, da Escola Estadual Joaquim Sena agrediu o adolescente. Segundo o delegado respons...

Um adolescente de 16 anos, estudante do 3° ano, foi agredido com um soco no rosto por um professor na escola estadual Joaquim de Sena, em Combinado. Segundo o diretor da escola, professor Lourival de Oliveira, o aluno desobedeceu a uma norma da escola que consta que os estudantes não podem usar celular durante as aulas e de acordo com o diretor, o adolescente usava o aparelho na aula do professor de biologia Elcio da Silva Coelho.

Segundo Oliveira, na ocasião, o professor Elcio recolheu o celular e passou para a coordenação a fim de que a coordenadora entregasse o aparelho à direção da escola.

Boletim de Ocorrência

O delegado Vicente Gomes Dourado, que registrou o Boletim de Ocorência,  informou que ao fim da aula, quando o professor foi entregar o celular para a coordenadora, o aluno ameaçou derrubar o notebook de Elcio, caso ele não devolvesse o celular. “Segundo os depoimentos, o adolescente afirmou que se o professor não devolvesse o celular iria derrubar o notebook”, informou o delegado que destacou ainda que no momento em que o professor foi entregar o aparelho o jovem tentou pegar o aparelho da mão da coordenadora.

“Diante do fato, o professor Elcio, se exaltou e acabou acertando o jovem”, contou o delegado ao informar que o professor, no intuito de tirar o garoto acertou um soco na sua boca e acabou causando uma lesão leve. “Como a lesão foi leve foi feito o laudo médico e o procedimento criminal vai ser encaminhado ao juiz que é quem deve decidir qual será a punição do professor”, informou o delegado.

Escola aguarda orientação

De acordo com as informações do diretor Lourival Oliveira, o professor, que continua trabalhando normalmente, reconheceu que errou e que vai pagar pelo que cometeu. “Mandei um relatório para Diretoria Regional de Ensino – DRE, e estamos aguardando orientações sobre qual atitude tomar”, informou Oliveira ao destacar que a DRE informou que aguarda orientação da Seduc. Caso o professor queira se manifestar sobre o caso o espaço continua aberto.

Na Ouvidoria

Em nota, a Secretaria Estadual da Educação – Seduc, informou que o caso já foi encaminhado à Ouvidoria da Pasta e seguindo os trâmites que envolvem situações do gênero, o setor direcionou o fato à Assessoria Jurídica da Seduc, que já recomendou a instauração de sindicância para analisar a ocorrência, isto para que o professor envolvido possa responder administrativamente pelo ato do qual é acusado.

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