Em contraproposta ao Governo, Sintras defende índice de 22% em progressões verticais: nova reunião acontece no dia 11 de maio

De acordo com o presidente do Sintras, Manoel Miranda, entre os pontos apresentados pelo Governo que não foram aceitos estão o índice de 10,5% na progressão vertical do nível 5º até o 14º nível e a modificação nas denominações de cargos. O Sindicato...

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde do Tocantins (Sintras), Manoel Pereira de Miranda, disse ao Site Roberta Tum na manhã desta quinta-feira, 26, que durante reunião com a Secad, ocorrida no início desta semana, foi apresentada uma contraproposta da categoria ao Governo sobre a reformulação do Plano de Cargos, Carreira e Salários dos servidores da Saúde.

Segundo Miranda entre os pontos propostos pelo Governo, com os quais o Sindicato não concordou, está o índice de 10,5% na progressão vertical do nível 5º até o 14º nível. “Nós defendemos que seja de 22%, pois esses servidores estão aguardando este índice”, disse o presidente, que ressaltou que o Sindicato se propôs a negociar o tempo entre o 1º e 4º nível.

Outro ponto proposto pelo Governo que também foi rejeitado pelo Sindicato, é a criação de novas denominações de cargos. “Nós não aceitamos essa mudança, porque se um profissional passou no concurso para enfermeiro seu cargo tem que ser de enfermeiro. Nós queremos que mantenha as denominações das profissões”, destacou Miranda.

De acordo com o presidente, uma nova reunião com a Secad está agendada para o dia 11 de maio, quando o Governo deve responder à contra proposta. “Nós nos reuniremos de novo no dia 11, mas as decisões serão tomadas em assembleias regionais. Todos os acordos serão apresentados em assembleias”, ressaltou o presidente, que lembrou que é imperativa a necessidade de se alterar o PCCS dos servidores da Saúde. “Todos nós sabemos disso, tanto o Governo quanto o sindicato. Hoje nós temos 870 servidores esperando pela progressão e não existe tabela para eles”.

Proposta do Governo à classe:

• criação de 14 níveis para progressão dos servidores da saúde e duas referencias K e L propondo a ampliação das carreiras dos servidores.

• manutenção do índice 5% na horizontal e 22% na vertical até os níveis de tabela de 1 a 4ª;

• Alteração do interstício de 2 anos para progressão horizontal e 3 anos para progressão vertical de forma alternada dos níveis 1 ao 14ª ;

• Criação de mais 10 níveis, sendo da 5ª até a 14ª;

• Propôs também o índice de 10,5% na progressão vertical do nível 5º até o 14º nível;

• Criação de novas denominações de cargos e de novas tabelas para novos concursados com manutenção dos índices de 5% na horizontal e 10,5% na vertical, com interstício de 3 anos para progressão horizontal e 3 anos para progressão vertical de forma alternada, mantendo os salários iniciais atuais correspondente a cada profissão e tabelas de enquadramentos.

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