O governador Carlos Henrique Gaguim (PMDB) em pronunciamento no encontro do legislativo municipal denominou como catástrofe a Ação Direta de Inconstitucionalidade - ADIN que pede a demissão de 35 mil comissionados do Estado. Com a cópia da ação na mão e falando a 300 vereadores, o governador disse que será prejuízo para o Estado demitir esses comissionados. A ADIN foi impetrada pelo PSDB e está nas mãos da ministra Carmem Lúcia.
Atualmente o Estado tem cerca de 20 mil cargos comissionados. “Não foi o governador Gaguim que nomeou esses comissionados existem desde a criação do Estado”, comentou. Gaguim lembrou que extinguiu mais de 7 mil cargos para enxugar a máquina no início do governo e ainda da homologação do certame da saúde e o da educação que deve, segundo ele, acontecer em breve.
Gaguim falou ainda do certame do Quadro Geral que está pendente na justiça. “Não posso ser irresponsável como fizeram no passado e homologar esse concurso”, frisou.
Críticas ao governo anterior
O governador criticou o governo anterior sem citar nomes e falou da situação que encontrou o Estado. “Pegamos um Estado com uma demanda de oito meses de atendimento aos prefeitos e vereadores, em Brasília tudo atrasado em virtude do processo de cassação”, falou.
O governador falou ainda da quantidade de precatórios que o Estado tem pendentes. Segundo Gaguim, em Palmas 50% da área está ilegal e até o aeroporto não tem documento.
“Estamos sentando com cada cidadão para resolver essa situação”, disse completando ainda que em seis meses de mandato regularizou mais que em 20 anos do Estado.
TCM em pauta
O governador falou ainda criação do Tribunal de Contas dos Municípios - TCM e criticou o atraso do julgamento nas contas por parte do Tribunal de Contas do Estado. Gaguim lembrou ainda que os vereadores tem também o papel de fiscalizar as contas dos prefeitos. “Quem tem que fiscalizar as contas dos prefeitos são os vereadores”, disse.
O governador falou ainda que o TCM vai orientar os prefeitos. “Não quero polemizar, mas tem alguma coisa errada, sempre usaram esse órgao para fazer política mas nós não vamos aceitar”, ponderou sobre o TCE.
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