Em greve, vigilantes suspendem serviço de transporte de valores: bancos e casas lotéricas podem ficar sem dinheiro

A Federação dos Vigilantes do Tocantins suspendeu nesta quinta-feira, 8, o transporte de valores em todo o Estado. A não prestação do serviço pela categoria se deve a greve deflagrada nessa quarta no Tocantins. Com a suspensão do transporte de valor...

O transporte de valores no Tocantins foi suspenso nesta quinta-feira, 8, pela Federação dos Vigilantes do Tocantins. A categoria deflagrou greve por tempo indeterminado para cobrar aumento de salário e o cumprimento de um acordo feito em fevereiro deste ano entre a categoria e o Sindicato Patronal. Com a suspensão desse serviço, fica comprometido, o abastecimento dos caixas eletrônicos, casas lotéricas e bancos. A informação é da Federação dos Vigilantes no Tocantins que não entrou em acordo com o Sindicato em reunião realizada nessa quarta-feira, 7. A reunião foi realizada na sede do Ministério Público do Trabalho, em Palmas.

Segundo Adilon Milhomem, membro da federação e um dos líderes da greve, o Sindicato Patronal dos Vigilantes e a categoria não chegaram a um acordo na reunião sobre as reivindicações da classe e, que por isso, a greve continua sem data para terminar. Ainda segundo informações de Milhomem, outra reunião está acontecendo na manhã desta quinta-feira entre o Sindicato Patronal e a Federação dos Vigilantes para debater o assunto.

Entenda o caso

Agencias bancárias de Palmas, Gurupi e Araguaína estão sem atendimento ao público desde esta quarta-feira. O motivo segundo informou a Federação Interestadual dos Vigilantes, é a greve deflagrada pela categoria em todo o Estado

Segundo o presidente da Federação no Tocantins, Vicente Lourenço de Oliveira, a paralisação está ocorrendo porque um acordo feito com o Sindicato Patronal da categoria em fevereiro deste ano prevendo um aumento no salário atual que é de R$ 818,00 para R$ 975, já incluído os 2% de risco de vida não foi cumprido. Segundo o presidente, o acordo assinado na Superintendência Regional do Trabalho com a mediação de um auditor fiscal do Trabalho previa também que o auxílio alimentação aumentasse de R$ 6,00 para R$ 10,00.

Questionado sobre qual orientação o sindicato dos bancários deu aos trabalhadores, o vice-presidente do Sindatos dos Bancários, Célio Mascarenhas, informou apenas que a Lei diz que todo trabalhador do setor financeiro obrigatoriamente tem que trabalhar com segurança, mas que a decisão de fechar ou não as agencias, cabe aos bancos.

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