Discutir a implantação do Plano de Cargos Carreira e Salários- PCCS dos trabalhadores da Saúde de Gurupi. Esse é o objetivo da Assembleia Geral Extraordinária que será realizada nesta terça-feira,3, na praça Santo Antônio, as 15 horas.
Em entrevista ao Site Roberta Tum, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Tocantins- Sintras, Manoel Pereira de Miranda, explicou que o intuito é implantar o PCCS e caso isso não ocorra uma greve não está descartada. “Há quase quatro anos os servidores esperam um posicionamento da parte do Governo. A Assembleia será um meio de pressionar a gestão. Se não for tomada nenhuma providência poderemos entrar em greve por tempo indeterminado”, informou.
Miranda explicou ainda que a lei foi aprovada em 2007 pela Câmara e sancionada pelo prefeito Alexandre Abdala, mas que não foi implantada por alegação de não ter tabelas que contemplassem os valores de salário e progressão da categoria. “Isso é um absurdo. Temos mais de 200 servidores que estão sendo prejudicados por causa disso, hoje temos médicos no município de Gurupi que trabalham 20 horas e têm salário báse de R$ 900,00 reais. Já protolocamos esse documento na Procuradoria Geral do Município em dezembro do ano passado. Vamos lutar para que saia o plano, porque a categoria não aguenta mais esperar”, contou.
Vontade política
Para o Sindicato, falta vontade política por parte da gestão municipal em valorizar os servidores com "uma carreira digna que respeite os direitos dos funcionários daquele município". “Enquanto vários gestores estão aproveitando o final do prazo legal eleitoral para fazer valer os direitos de seus servidores, a gestão municipal de Gurupi estáenrolando os servidores”, declarou o presidente Manoel Miranda.
Ainda segundo Miranda, a administração já teve tempo suficiente para resolver o problema. “O Executivo já teve tempo suficiente para protocolar o Plano na Câmara para aprovação, mas até agora nada foi feito”, acrescentou
O outro lado
O Site Roberta Tum entrou em contato com Procurador Geral do Município, Rogério Bezerra Lopes, que informou que o Projeto de Lei já foi analisado, mas que o fator que impediu a implantação do PCCS foi a parte financeira. “A pendência não está na ordem legal do Projeto e sim na parte financeira e é por isso que o Projeto está parado. As outras partes já foram aprovadas”, esclareceu.
A equipe do Site RT tentou contato com a Secretaria de Finanças do município, mas não obteve sucesso.Caso a pasta queira se manifestar sobre ao assunto o espaço continua aberto.
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