Em assembléia geral nesta terça-feira, 6, os servidores da Justiça decidiram dar continuidade à greve. Com debates calorosos e vários contrapontos em continuar a greve ou retornar às funções, a maioria dos mais de 100 servidores filiados Sindicato dos Serventuários e Servidores da Justiça do Estado do Tocantins – Sinjusto deliberam a continuidade da greve até que seja votado o relatório da Comissão Especial seja votado pelo Pleno do Tribunal Justiça. Dos mais de 100 servidores presentes, apenas 31 votaram para que a greve fosse interrompida e os servidores retornassem ao trabalho.
Presidente a favor da suspensão da greve
O presidente do Sinjusto, José Carlos Pereira, era a favor da paralisação da greve até que seja votado pelo Pleno do Tribunal de Justiça o relatório da Comissão Especial. Em reunião com a presidente do TJ, desembargadora Willamara Leila, na tarde da última segunda-feira, 5, o presidente do Sinjusto disse que foi previsto para próxima quinta-feira, 15, a apreciação do Pleno sobre o relatório da Comissão Especial.
José Carlos Pereira falou ainda sobre o teor da reunião. “Ela se resumia que a síntese do relatório estava publicada em uma portaria do Tribunal da última terça-feira”, explicou o presidente que ressaltou que o sindicato não teve acesso à integra do relatório.
Segundo conta o servidor José Humberto Barbosa Castro a comissão do Sindicato procurou a presidente do Tribunal para conversar. “Eles entraram na sala de espera às 15h e só foram atendidos às 21h”, criticou.
Proposta da Comissão Especial
Giann Magna de Oliveira Almeida de Moura, que estava na reunião da última segunda-feira, 5, disse o Site RT, que a proposta da Comissão Especial é que seja suspenso o reajuste dado os servidores da 2° Estância, e não que seja concedido este reajuste de 70,62% para os demais servidores.
Greve legal
A decisão do desembargador Marco Villas Boas, que julgou legal a greve dos servidores do Judiciário do Judiciário também repercutuiu durante a assembléia. “Estamos legais, se nós estamos dentro da lei, como vão tirar o nosso direito de greve”, argumentou Giann Magna de Oliveira Almeida de Moura. Muitos servidores utilizaram deste fato para continuar e dar força, ao que segundo eles, é uma luta da classe.
Comentários (0)