Em nota encaminha nesta sexta-feira, 25, ao Site Roberta Tum a Associação dos Professores Universitários de Gurupi – APUG criticou a nota divulgada pelo presidente interino da Funcação da Unirg, Heldeir Carneiro. De acordo com a APUG a divulgação da nota é tida como “irresponsável e leviana”. A Associação argumenta ainda que a licença concedida ao professor Paulo Henrique Costa Matos está dentro da lei.
Heldeir Carneiro afirma que protocolou documento no Ministério Público Estadual (MPE) alegando improbidade na situação do professor Paulo Henrique na Fundação, que também é o presidente da Associação dos Professores Universitários de Gurupi – Apug-ssind. Organização que está a frete do movimento grevista na fundação Unirg.
“A licença para capacitação concedida a Paulo Henrique Costa Matos está em absoluta conformidade com a lei 1755/2008, tendo sido aprovada pelo Conselho Superior Acadêmico e pelo Conselho Curador, neste, por unanimidade, no dia 17 de maio de 2010, inclusive com o voto favorável do co-denunciante, presidente do DCE”, alega em nota.
A Apug afirma que o pedido de licença para capacitação formulado pelo professor Paulo Henrique Costa Matos obedeceu aos trâmites processuais estabelecidos pela Fundação UNIRG, obteve parecer favorável da Procuradoria Jurídica e submetido ao Conselho Curador, foi aprovado, pois estava em consonância com o artigo 101 da lei 1.755/2008. “Paulo Henrique é professor da UNIRG desde agosto de 2004 e, portanto, possuía mais de cinco anos de “efetivo exercício” e havia sido efetivado no cargo em 15 de setembro de 2006”, explica em nota.
Com relação ao pagamento do professor, a associção afirmou que está em conformidade com a lei e que “os valores que lhe são pagos estão de acordo com o disposto no artigo 104 da lei 1755 de 2008 que em seu inciso I e II asseguram ao professor em licença para a capacitação o pagamento de sua remuneração integral como se trabalhando estivesse e auxilio financeiro na forma de bolsa”, aponta a nota.
Crítica ao presidente
A associação critica o envio de ofício ao MP com o pedido de apuração, e afirma que o fato, “demonstra sua falta de preparo e sua incompetência para o exercício do cargo que assumiu, abdicando de seu poder/dever de agir administrativamente. Ao publicar dados sigilosos dos servidores que estão no Banco de dados da instituição falta com o dever guardar sigilo em relação às pessoas que lhe são subordinadas”, finaliza.
A Associação afirma que irá acionar vias judiciais com relação ao caso. “O comportamento abusivo e ilegal do presidente exige intervenção judicial e como seus atos resultam em crime, abuso de poder e violação à honra e intimidade do professor Paulo Henrique, as vias judiciais serão acionadas, para que, com seu patrimônio pessoal possa responder pelo dano que causou, sem prejuízo da ação criminal própria”, adianta.
Confia a nota da Apug em anexo abaixo
Comentários (0)