Em nota, DCE lamenta morte de professor e pede justiça

O Diretório Central dos Estudantes da UFT, em nota, pediu justiça pela morte do professor Cleides Antônio Amorim, manifestou solidariedade e afirmou que enquanto o preconceito e discriminação estiverem presentes na sociedade, a vida estará ameaçada....

Em nota, o Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal do Tocantins-DCE manifestou solidariedade com os parentes, amigos, companheiros de profissão e admiradores do Professor Mestre Cleides Antônio Amorim, coordenador do Curso de Ciências Sociais do campus de Tocantinópolis.

Ressaltou que  justiça deve ser feita pediram que providências sejam tomadas, não apenas no sentido de punir o culpado, mas no sentido de que a liberdade de ser de cada ser humano seja respeitada.

Alegou ainda que enquanto homofobia, xenofobia, racismo, machismo e qualquer outra forma de preconceito e discriminação estiverem presentes na sociedade, a vida estará ameaçada e lamentou a perda do professor.

Confira a nota na íntegra:

Neste momento de perda para todos nós, acadêmicos, queremos nos solidarizar com os parentes, amigos, companheiros de profissão e admiradores do Professor Mestre Cleides Antônio Amorim, coordenador do Curso de Ciências Sociais do campus de Tocantinópolis .

Os níveis de intolerância, violência e falta de respeito à vida, direito primeiro de qualquer ser humano, nos levam a questionar o convívio em sociedade e o valor da própria vida, que perde seu sentido diante da banalidade em tragédias como essa.

Alunos e toda a comunidade acadêmica da Universidade Federal do Tocantins, ao mesmo tempo em que lamentam a perda do professor Cleides Amorim, também exigem que providências sejam tomadas, não apenas no sentido de punir o culpado, mas no sentido de que a liberdade de ser de cada ser humano seja respeitada.

O DCE/UFT entende que, enquanto homofobia, xenofobia, racismo, machismo e qualquer outra forma de preconceito e discriminação estiverem presentes em nossa sociedade, a vida estará ameaçada. Enquanto orientação sexual, raça e gênero forem fatores de segregação, discriminação e ódio que leva à perseguição e morte, o ser humano ainda não aprendeu a ser social.

Não são apenas os alunos da Universidade Federal do Tocantins do campus de Tocantinópolis que perdem com a morte trágica desse professor, mas tanto a comunidade acadêmica quanto a sociedade tocantinense perdeu um mestre.

Nesse momento de luto e reflexão, nos confortamos com as palavras de Leonardo da Vinci “que o teu trabalho seja perfeito para que, mesmo depois da tua morte, ele permaneça”, na certeza de que o trabalho realizado pelo professor Cleides não se encerra por aqui.

É uma enorme perda para a vida acadêmica da UFT. (Da assessoria)

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