Em nota, ex-prefeito de Itacajá se defende de denúncia do MPE sobre formação de quadrilha e reafirma inocência

O ex-prefeito de Itacajá, Antão Alves Costa, em resposta a matéria veiculada no Site Roberta Tum no último dia 20, afirmou que a acusação de formação de quadrilha feita pelo MPE não procede. A denúncia de ação penal foi proposta contra o ex-gestor e ...

Em resposta a matéria veiculada no Site Roberta Tum no último dia 20 que dava conta de uma denúncia de ação penal proposta pelo MPE contra o ex-prefeito de Itacajá, Antão Alves Costa, e secretários de sua gestão, o ex-gestor informou que é inocente e que está sendo vítima de perseguição política local.

Em nota, Costa afirmou que não recebeu a notificação da denúncia e que quando isso ocorrer vai estar pronto para se defender e provar o contrário do que está sendo mostrado pelo MPE. Ainda segundo o ex-prefeito, a justiça será feita nesse processo.

Confira a nota na íntegra:

A matéria veiculada relata a existência de Processo em tramitação na Comarca de Itacaja, envolvendo a pessoa do Ex prefeito, dos secretários da saúde, educação e finanças, sob o pretexto da existência de supostas fraudes em compras efetuadas pela administração utilizando notas fiscais inidôneas. Fato esse que originou Denuncia por parte do Ministério Público e recebida pelo judiciário. Porém ainda não foram notificados oficialmente da denuncia; tão logo seja notificado está pronto para se defender e provar o contrário do que consta na denuncia.

A afirmação de formação de quadrilha e utilização de documentos falsificados não é verdade, pois nunca praticou tais atos e isso vai ser provado no processo. Na verdade o que aconteceu na época foi uma violenta atuação de um grupo de vendedores que atuaram em todo estado, fazendo operações em mais de 50% dos municípios tocantinenses, isso é o que consta dos autos. Esse fato ganhou notriedade em matéria veiculada no Jornal do Tocantins que circulou no dia 16/12/2001, sob o título “Quadrilha está agindo em todo Estado”. Por isso mais uma vez informa, a quadrilha não nasceu em Itacaja e nem são as pessoas do ex-prefeito e nem seus secretários da época.

Esclarece ainda que tal situação nunca existiu, pois todas as compras que efetuou, recebeu as mercadorias, efetuou os pagamentos e as notas fiscais encontram-se arquivadas nos balancetes da prefeitura e se existiu alguma irregularidade na sua origem não foi de autoria do gestor da época. São documentos visitados pela fiscalização em transito e que até então não foram submetidas a nenhuma pericia para aferir sua inidoneidade.

Cita como exemplo os municípios vizinhos que também efetuaram compras do mesmo grupo, nos anos de 1999 a 2001;

Recursolandia comprou R$ 3.400,00
Centenário comprou R$ 27.306,28
*Itacaja comprou R$ 77.417,20
Pedro Afonso comprou R$ 101.028,45
Itapiratins comprou R$ 107.192,33
Bom Jesus comprou R$ 251.728,11
Santa Maria comprou R$ 361.186,10;

Os números mostram que dos municípios citados acima Itacajá está entre os que menos fez compras.O ex-prefeito informa que esses dados constam dos autos e questiona: Será que todos os prefeitos da época se uniram em uma só quadrilha para cometer tais delitos?.

Finaliza afirmando que acredita na justiça e que as provas serão produzidas no momento oportuno. O ex-prefeito informa ainda que está sendo vítima de perseguição política local e que o escândalo praticado na cidade logo após a divulgação da matéria, trata-se de atitude ridícula de pessoas desinformadas;

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