O presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Tocantins – Sindjor, Júnior Veras, fez críticas à atitude do desembargador Liberato Póvoa em censurar a imprensa tocantinense a respeito das denúncias de fraudes em licitação com suposto envolvimento ao governador e candidato a reeleição, Carlos Gaguim (PMDB).
Veras afirmou ser um “absurdo” a decisão da liminar de Póvoa e se disse contra qualquer cerceamento da liberdade de informação. O presidente do sindicato defendeu a necessidade de democratizar da comunicação no âmbito político. “É preciso mais imparcialidade, alguns veículos, principalmente da grande imprensa, estão se comportando como verdadeiros partidos políticos”, disse Veras.
Confira a nota do presidente da Sindjor
O presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado Tocantins-Sindjor, Júnior Veras, criticou a liminar do corregedor eleitoral Liberato Costa Póvoa proibindo os veículos de imprensa regional de publicar matérias sobre as investigações do Ministério Público de São Paulo que citam o governador e candidato à reeleição pelo PMDB, Carlos Henrique Gaguim.
Veras disse que é contra qualquer tentativa de cerceamento da liberdade de informação, que é um bem da sociedade. Ele disse ainda que é um absurdo a forma como a imprensa foi alvo da liminar, e que ela atinge em cheio um dos pilares da democracia: a liberdade de manifestação e expressão. Mas chama atenção para a interferência política em alguns veículos de imprensa do Brasil.
O que se observa, diz o presidente do Sindjor, é que no Brasil está ocorrendo uma onda de denuncismo sem precedentes, o que caracteriza outros interesses por parte de alguns veículos da grande imprensa, que não o de informar a sociedade. “É preciso repensar comportamentos e atitudes que fogem à ética do fazer jornalismo com responsabilidade”, ponderou.
O presidente do Sindjor destacou também a necessidade da democratização da comunicação na formulação de políticas para o setor. “É preciso mais imparcialidade, alguns veículos, principalmente da grande imprensa, estão se comportando como verdadeiros partidos políticos, desvirtuando o seu papel social. O que está acontecendo é ruim para a democracia brasileira”, concluiu Veras.
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