Em nota, Sipocito repudia suspensão de prazos processuais em comarca de Colinas

Após a decisão do juiz substituto da comarca de Colinas, Thiago Luiz que determinou a suspensão dos prazos processuais da comarca em virtude da greve dos servidores , o Sindicato da Polícia Civil encaminhou nota de repúdio ao magistrado que fez ainda...

O Sindicato dos Policiais civis do Estado encaminharam nota de repúdio à atitude do juiz substituto de Colinas, Thiago Luiz de Deus Costa Bentes, que suspendeu os prazos dos processos da comarca nesta segunda, 22.

Através da portaria 004/2010 o juiz criticou o Sipocito pela paralisação e por interromper os serviços essenciais como a visitação de presos nos presídios. O magistrado diz que as deliberações do sindicado são “imbecis” e que a atitude dos agentes é “leviana e irresponsável”. A greve já dura mais de uma semana e reivindica a implementação do piso salarial para a categoria de R$ 6,5 mil.

Confira nota encaminhada pelo Sipocito ao Site RT:

Ascom/Sipocito

DESRESPEITO A POLÍCIA CIVIL TOCANTINENSE

O Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Tocantins-SIPOCITO, vem através do presente REPUDIAR a atitude do Juiz de Direito Substituto da Vara Criminal da Comarca de Colinas do TO, MM THIAGO LUIZ DE DEUS COSTA BENTES, emanado por uma portaria onde a Policia Civil do Tocantins, em especial a classe dos “Agentes Penitenciários”, agora todos Agentes de Policia Civil, a data de hoje, foram ultrajados com a manifestação, não apenas do seu desapreço com a reivindicação justa dos policiais civis tocantinenses, mas sobretudo, exteriorizou sentimentos de cunho pessoal ao chamar os “Agentes Penitenciários” de levianos, irresponsáveis e fazedores de balburdias “baderneiros”, bem como, de taxar de imbecis as atitudes e decisões tomadas pelo SIPOCITO (Sindicato dos Servidores da Policia Civil do Tocantins).

Cabe ressaltar que os Policiais Civis, no exercício do direito de greve, direito este assegurado constitucionalmente, estão reivindicando não apenas o piso salarial, mas, sobretudo melhorias das condições de trabalho diante das dificuldades encontradas no sistema prisional tocantinense, como nos últimos meses podemos perceber diante da rebelião no presídio da cidade de Araguaína-TO, fato este não imputável aos bravos agentes de policia que fazia a segurança naquele dia, mas sim pela falta de equipamentos indispensáveis ao serviço prisional.

Diante dessas e de outras situações a Policia Civil do Tocantins, através de sua frente sindical, devidamente alicerçada das bases legais e constitucionais, decretou o estado de greve, e logo em seguida a greve, que perdura até os dias atuais, sendo esta a única forma encontrada pela categoria para chamar atenção das autoridades públicas, que há muitos anos deixou a Segurança Pública em último lugar, principalmente os servidores desta secretaria.

O SIPOCITO espera que a atitude do juiz nominado, seja pessoal e não de todo o poder judiciário de nosso estado, o qual temos como poder justo e imparcial.

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