Em nota, TJ diz que não se pronunicará sobre afastamento de desembargadores e convocará juiz de 1º grau para substituir Cilton

Por meio de nota, o Tribunal de Justiça disse que não irá se pronunciar a respeito dos rumos do inquérito 569/TO do STJ, que na tarde da última quinta-feira, 9, prorrogou o afastamento dos desembargadores Willamara Leila, Liberato Póvoa, Carlos Sousa...

Em nota encaminhada à imprensa na tarde desta sexta-feira, 10, o Tribunal de Justiça do Tocantins disse que não se pronunciará à respeito do inquérito 569/TO, que corre no Superior Tribunal de Justiça e é fruto das investigações da Operação Maet . Segundo o TJ o teor do inquérito está sob segredo de justiça e por este motivo o Tribunal não tratará o tema.

A nota destaca ainda que "as medidas necessárias para que a celeridade processual deste Tribunal de Justiça seja garantida serão tomadas com a urgência que o caso requer". A nota diz ainda que no próximo dia 16, quando haverá sessão ordinária no Tribunal Pleno, um juiz de 1º grau deve ser convocado para substituir o desembargador Amado Cilton, que teve seu afastamento determinado pela Corte Especial do STJ na última quinta-feira, 9, quando também os ministros dediram pela prorrogação do afastamento por mais 180 dias dos desembargadores Willamara Leila, ex-presidente do TJ, Liberato Póvoa e Carlos Sousa.

Na mesma decisão o STJ afastou a esposa de Cilton, Liamar Guimarães, que também é servidora do Tribunal de Justiça. Além disso, a Corte também manteve afastados de suas funções os que tiveram os nomes envolvidos nas investigações da Operação Maet, que são os assessores Dagoberto Pinheiro Andrade Filho e Manoel Pedro de Andrade. Segundo a Certidão de Julgamento da Corte Especial os afastados não terão prejuízo dos subsídios e vantagens percebidos.

Confira a nota na íntegra:

O Tribunal de Justiça do Estado do Tocantins, por meio de sua Assessoria de Imprensa faz saber aos órgãos de imprensa do Estado do Tocantins que:

o teor do inquérito 569/TO número de registro 2007/0170824-2 sob relatoria do Ministro João Otávio de Noronha, integrante do Superior Tribunal de Justiça (STJ) está em segredo de justiça. Neste sentido não se pronunciará a respeito do tema;

as medidas necessárias para que a celeridade processual deste Tribunal de Justiça seja garantida serão tomadas com a urgência que o caso requer;

possivelmente, no próximo dia 16 de junho, quando haverá sessão ordinária de seu Tribunal Pleno, deverá ser convocado Juiz de 1º Grau para substituir o integrante afastado cautelarmente.

Marco Tullio Tavares
Assessor de Imprensa

Comentários (0)