De acordo com o que informou o ex-deputado, Osvaldo Mota, a prefeita em exercício Leila Rocha (DEM), esposa do ex-contador da prefeitura de Barrolândia, Raimundo Rocha, não deve permanecer à frente da administração porque é uma “falsária”. Com cópias de uma representação feita pela diretora e pelo secretário da escola Joaquim Neres junto a Promotoria de Justiça, Mota contou que a vice-prefeita falsificou o diploma de conclusão de segundo grau de sua filha que atualmente cursa Medicina na Bolívia.
“Essa mulher que posar de boa moça, dizendo que a prefeitura está em estado precário, mas não tem moral para ocupar a administração. Ela é concursada da Educação, trabalhava na escola e conseguiu falsificar a assinatura da diretora e do secretário para que sua filha pegasse o diploma e fosse fazer medicina na Bolívia. Quando ela pegou esse diploma essa menina tinha apenas 15 anos e hoje já deve estar no 4º período do curso”, contou.
De acordo com a representação, uma das filhas da vice-prefeita.conseguiu entrar na Universidad Udabol mediante apresentação de uma falso certificado do ensino médio já que as assinaturas que constam no documento não seriam verdadeiras.
“Agora imaginem o que uma pessoa que faz isso em uma escola pode fazer numa prefeitura. E a falsificação foi tão perfeita que até os cartorários autenticaram e agora estão assustados porque vão abrir procedimento administrativo para apurar se eles sabiam da situação. Esperamos que diante disso a Seduc apure o caso porque isso não pode ocorrer. E agora basta comparar quem o Cleidiomar e quem é essa mulher”, contou o ex-deputado.
Leila se aponta armação política
Também em visita ao Site RT, a vice-prefeita negou que tenha falsificado qualquer documento e afirmou que sua filha nuca estudou na escola Joaquim Neres. “Eu desconheço esses documentos, e essa assinatura não é da minha filha, ela nunca estudou nessa escola, ela fez o segundo grau na Bolívia onde, agora, cura medicina”, pontuou.
Ainda de acordo com Leila, na época em teria sido expedido o documento, no ano de 2010, ela não trabalhava mais na unidade porque se licenciou para cumprir o mandato eletivo. “Isso é um absurdo, sai da escola em 2009 e nunca pensei que eles chegariam a esse ponto. Isso é uma grande armação para me desestruturar politicamente, mas isso não vai acontecer. Vou respondê-los com o trabalho”, destacou.
Na ocasião, a prefeita prometeu apresentar provas que comprovam que ela não trabalhava mais na escola na época da expedição do diploma e que, portanto não teria sido ela quem falsificou o documento.
 
  
  
  
  
  
 
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