Em reunião com deputados, Jacqueline esclarece situação de obras do TJ e diz que vai agir de acordo com orientação do CNJ

Durante audiência ocorrida nesta terça-feira, 23, entre Jacqueline Adorno e deputados estaduais, a presidente do TJ esclareceu aos parlamentares a situação das obras que estão paradas no judiciário. A informação é do deputado Sargento Aragão (PPS) qu...

O deputado Sargento Aragão (PPS), um dos deputados que esteve nessa tarde participando de uma audiência com a presidente do Tribunal de Justiça, Jacqueline Adorno, para debater a situação das obras paralisadas do judiciário informou ao Site Roberta Tum que a presidente disse que vai agir conforme a orientação que foi dada pelo Conselho Nacional de Justiça - CNJ.

“Nós fomos lá para saber da situação dessas obras que estão paradas e que foram inclusive mencionadas em uma carta da Willamara, e a presidente foi clara ao dizer que vai trabalhar de acordo com o posicionamento do CNJ”, disse o deputado.

Questionado se a presidente teria dado algum prazo para a entrega das obras que estão paralisadas, o deputado informou que Jacqueline apenas esclareceu para os deputados a situação das mesmas. Segundo Aragão, a Comissão de deputados vai se reunir para discutir o assunto.

“Nós vamos nos reunir, mas o ideal é que nós chamemos a ex-presidente Willamara par ouvir o que ela tem a dizer sobre a situação porque só pela carta que foi enviada fica difícil. Vamos tentar fazer esse convite para ela”, informou o deputado.

Na audiência

Estiveram presentes na audiência os deputados Stalin Bucar, Sargento Aragão, Josi Nunes, Solange Dualibe, Wanderlei Barbosa, Ricardo Ayres e José Bonifácio.

Entenda

Durante visita ao Tribunal de Justiça ocorrida no último dia18, a ministra do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e corregedora Nacional da Justiça, Eliana Calmon, destacou que lamenta a situação de desconforto para as empresas e para os trabalhadores que sofrem com os efeitos da paralisação, mas destacou que tudo está sendo feito ao seu tempo. “Eu lamento muito esta situação de desconforto para as empresas. Lamento profundamente pelos trabalhadores que sofrem diretamente os efeitos desta paralisação, mas foi necessário paralisar, analisar para acertar o passo. Nada está sendo feito por propósito ou em desconcerto. Tudo está sendo feito ao seu tempo”, afirmou a ministra.

Segundo a ministra, que pediu paciência, não se pode privilegiar nenhum contrato. “Isto demora um pouco e nós não podemos privilegiar nenhum contrato. Nós temos que ver globalmente, mas já estamos quase ao final da caminhada. Eu peço que tenham um pouco de paciência até que nós possamos trazes à lume, através do Tribunal de Justiça, aquilo que os técnicos constataram nestes contratos”, informou Eliana Calmon.

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