Empresa nega ter feito proposta à beneficiários de programa em Xambioá: Savana teria oferecido 2 mil pela construção de cada casa

Nesta terça-feira, 15, o presidente da empresa Savana, Lindomar Freitas , responsável pela construção de 30 casas do Programa Minha Casa Minha, Minha Vida em Xambioá, informou que ao contrário das informações repassadas por moradores, a empresa não o...

O presidente da empresa Savana, Lindomar Freitas Borges, responsável pela construção de 30 casas do Programa Minha Casa Minha, Minha Vida, do Governo Federal, na cidade de Xambioá, informou nesta terça-feira, 15, que ao contrário das informações repassadas por moradores, a empresa não ofereceu valor aos beneficiários para que eles construíssem as casas. A informação de que a empresa Savana estaria oferecendo o valor de R$ 1900,00 aos beneficiários p foi repassada ao Site Roberta Tum por uma moradora da cidade contemplada pelo programa.

Segundo informou o presidente, a empresa tem um construtor que vai realizar a obra e a construção das casas ainda não começou por que aproximadamente 7 lotes de tamanho inferior ao exigido pelo projeto precisaram passar por readequações. “Nós temos um construtor que vai executar as obras, mas não há nada que impeça os próprios donos de construírem as casas, pois qualquer cidadão pode fazer isso desde que receba o valor acordado”, declarou.

Em ralação aos valores  e a demora na construção, Borges afirmou que em cada cidade os custos variam por que são realidades diferentes. “Os valores a serem pagos ao construtor das casas é um assunto interno da empresa, nós não divulgamos, até por que em cada município os preços variam devido a realidade de cada cidade”, finalizou.

A prefeita de Xambioá, Ione Leite (PSD) informou ao Site Roberta Tum na sexta-feira, 4, que os problemas na construção de 30 casas já teria sido resolvido. Segundo informações repassadas pela prefeita na ocasião, a construçãosofreu atraso porque alguns lotes não tinham a medida certa exigida pelo programa.

Atraso e construção

A moradora da cidade, Francinete Pereira Brito, contemplada com uma das casas, informou que além da demora na construção outro fator vem deixando os moradores preocupados. Segundo informações passadas por Francinete, a empresa obrigou os moradores a derrubar suas antigas residências prometendo construir a nova casa em breve, mas agora está propondo que os próprios moradores construam as casas.

“A empresa está nos fazendo uma proposta de R$ 1900,00, para nós mesmos lavantarmos as casas, mas pelo que sei, esse valor não é suficiente e a função de construir é deles, não nossa”, reclamou.

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