Ex-governador diz que recursos do BNDES para pagamento de obras do TJ ficou depositado e que banco vistoriou execução

Técnicos do BNDES e do Banco do Brasil teriam vistoriado as obras paralisadas e sob suspeita de irregularidades, contratadas pelo Tribunal de Justiça do Estado. A informação é do ex-governador, Carlos Gaguim (PMDB), em contato com o Site Roberta Tum ...

O ex-governador Carlos Gaguim (PMDB) entrou em contato com o Site Roberta Tum nesta sexta-feira, 27, para negar que tenha faltado recursos para que o Tribunal de Justiça honrasse os compromissos assumidos com cerca de 14 empresas construtoras de fóruns e unidades judiciárias pelo Estado.

“Estes recursos foram garantidos junto ao BNDES e ficaram depositados em conta”, garantiu. Segundo o ex-governador, as obras para as quais buscou recursos nos bancos oficiais, tiveram fiscalização por um grupo de técnicos do próprio BNDES e Banco do Brasil. Ele relembrou um problema ocorrido, segundo conta, numa obra do TCE em razão da inclusão de um elevador, que não teria sido instalado. "Tem empresário que trabalhou e está desesperado por que não consegue pagar seus fornecedores. Estas empresas podem acionar a justiça, por que o dinheiro ficou na conta", insiste.

“Estas obras foram fiscalizadas, estão regulares. O dinheiro foi garantido, agora não pagam. Não dá para entender isso”, criticou o ex-governador, que firmou parceria com o poder judiciário, apoiando as ações do Tribunal de Justiça, inclusive a aprovação do Plano de Cargos e Salários desde o começo do mandato, logo após ser escolhido em eleição indireta.

Criticando falta de licitação

Comentando a decisão do Ministério Público de processar o ex-governador Marcelo Miranda (PMDB) pela contratação sem licitação de serviços para o Governo Mais Perto de Você, Gaguim questionou o governo atual. “Vocês tem notícia de alguma licitação que este governo tenha feito? Na Saúde, licitaram a compra de remédios?” perguntou.

Segundo o ex-governador, a nova gestão tem se preocupado mais em criticar a antiga, do que em efetivamente mostrar serviço.

Questionando MPE sobre lotes

Carlos Gaguim adiantou que está retornando ao Ministério Público Estadual nos próximos dias para questionar a falta de ação com as demais áreas públicas da capital comercializadas pela Codetins, Orla e governo do Estado em gestões anteriores.

“Nós entregamos áreas segundo o valor de avaliação da prefeitura. Aliás, R$ 2,00 a mais o metro quadrado. Agora, quero que o Ministério Público investigue como foram vendidos os lotes da antiga 21? Como foram entregues em dação quadras e quadras no centro de Palmas? Para onde foi este dinheiro? Para onde foi dinheiro do Orla?”, argumentou.

O ex-governador disse que pediu ao MPE que ampliasse o foco de suas investigações para verificar a questão fundiária de Palmas como um todo. “Isso já faz dois meses. Vou voltar lá para cobrar do Dr. Clenan e do Dr. Adriano como vai ficar esta questão”, finalizou.

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