Ex-prefeito de Pium tem pedido de reexame de contas rejeitado pelo TCE: pré-candidato pode ficar inelegível

O ex-prefeito e pré-candidato a prefeitura de Pium, Valdemir Barros (PSDB), teve pedido de reexame de contas de 2004 negado pelo TCE. As contas de Barros, já rejeitadas pelo órgão, são referentes ao último mês de sua segunda gestão. O pedido de reexa...

O Tribunal de Contas do Estado (TCE) negou ao ex-prefeito e pré-candidato a prefeitura de Pium, Valdemir Barros (PSDB), pedido de reexame de contas de 2004, já rejeitadas pelo órgão. Esse foi o segundo pedido impetrado no TCE pelo ex-prefeito. O primeiro, segundo informações do TCE, foi feito em 2005, um ano após o fim de seu segundo mandato, e rejeitado em 2007.

As contas de Barros, rejeitadas pelo TCE, segundo informado por ele, são referentes ao último mês de sua gestão, (dezembro de 2004), em que seis funcionários da prefeitura ficaram sem receber o décimo terceiro salário. A decisão, segundo informações do TCE, não cabe recurso por que o pedido de reexame de contas já rejeitadas só pode ser impetrado uma única vez.

Nesta terça-feira, 29, o ex-prefeito falou ao Site RT sobre a rejeição de suas contas e também sobre sua pretensão de voltar a ocupar o cargo de prefeito do município. Barros informou, que na época em que suas contas foram rejeitadas o contador da prefeitura fez uma defesa simples e por isso o Tribunal de Contas não aceitou. Assim, somente agora, por ser pré-candidato, o ex-gestor resolveu entrar com novo pedido de reexame.

“Na época fizemos uma defesa simples, por meio do contador mesmo, o Tribunal não aceitou e nós resolvemos não recorrer, mas agora que sou pré-candidato foi necessário fazer um pedido de reexame para que o órgão examine novamente as contas”, informou.

Suposta inelegibilidade

Sobre a rejeição e a possibilidade de ter sua candidatura indeferida pela Justiça, Barros disse que esta confiante. “Eu vou trabalhar normalmente, vamos registrar nossa candidatura, vamos fazer a campanha e vamos ganhar as eleições, mas quanto a rejeição das contas, vamos deixar que a Justiça decida”, finalizou.

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