Fernando Rezende sugere proibição de open bar em festas e shows na Capital

Na sessão ordinária desta quarta-feira, 15, o vereador Fernando Rezende (DEM) usou a tribuna para sugerir a proibição da modalidade open bar em festas e shows na Capital. Segundo o vereador, essas festas estimulam as pessoas a ingerirem mais bebidas ...

Na sessão ordinária desta quarta-feira, 15, o vereador Fernando Rezende (DEM) usou a tribuna para sugerir a proibição da modalidade open bar em festas e shows na Capital. Segundo o vereador, essas festas estimulam as pessoas a ingerirem mais bebidas alcoólicas o que pode provocar o aumento de acidentes de trânsito.

Rezende citou uma pesquisa da Polícia Militar de Palmas de que os acidentes mais graves acontecem nos fins de semana e muitos nas saídas de festas. Muitas vezes esses acidentes também envolvem pessoas que não estiveram nesses eventos. Além dos acidentes de trânsito, há o alto número de adolescentes que ingerem bebidas alcoólicas em eventos open bar.

O vereador ressaltou que a intenção não é proibir a realização de eventos, mas proibir a modalidade open bar. “Não estou dizendo para proibir as festas, estou pedindo o fim da modalidade open bar. Se o Executivo Municipal proibir e instruir a fiscalização, certamente vamos evitar muitos acidentes de trânsito que, muitas vezes, acaba envolvendo terceiros que não têm nada a ver com quem participou de eventos assim”, disse.

Contrário a Rezende

O vereador Valdemar Júnior (DEM) se posicionou contrário a opinião de Rezende por se tratar de um direito dos cidadãos e o erro está na parte do pai por permitir que seu filho menor de idade vá em eventos open bar e na parte do poder público por não fiscalizar.

“Em eventos open bar vai quem quer e paga quem quer, não podemos impedir o direito de ninguém. Nós temos que fazer com que cumpram a lei que é a proibição de venda de bebidas alcoólicas e cigarros para menores de 18 anos. Além disso, o pai está errado em permitir que o seu filho adolescente vá em festas open bar e o poder público por não fiscalizar como deveria”, afirmou Valdemar.

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