Após reunião na sala da Associação Tocantinense de Municípios na manhã desta sexta, 12, a diretoria da entidade registrou em ata a Carta renúncia apresentada pelo vice-presidente, José Fontoura (PMDB). O documento é assinado pelo presidente Valtenis Lino (PMDB) que nega autoria da assinatura.
A data do documento é de 31 de janeiro deste ano e é reconhecido no 1º Tabelionato de Notas. O documento é direcionado para todos os membros da associação e traz ainda que a decisão de deixar a presidência é “irrevogável”. Fontoura explicou ao Site RT que após a ata ser registrada em cartório as sanções legais vão garantir que ele se torne presidente da entidade. Caso isso não ocorra Fontoura diz que pode entrar na justiça para resolver o impasse.
A ata deve ser encaminhada para o cartório ainda nesta sexta, 12, o registro é um procedimento normal da entidade. Além do presidente e vice assinaram a ata os prefeitos Alcides Rodrigues, Pedro Rezende, Natalício Ursino, Cleiton Maia, Júlio Macedo, Valuá Barros e Miriam Ribeiro.
O próximo passo é definir a questão com o Conselho deliberativo e em Assembléia Geral da entidade, o que não há ainda data marcada para acontecer. Fontoura reafirma que houve o acordo. “Houve essa combinação na época da composição da chapa”, falou.
Valtenis contrapõe
O presidente da entidade apresentou outra carta em que nega ter interesse de deixar o cargo. O documento também consta na ata que será registrada em cartório. Valtenis diz que tomou conhecimento do documento hoje e nega ter assinado. “Tive conhecimento desse material hoje”, falou. O prefeito reitera que não quer sair do cargo. “Não tenho essa intenção e em várias conversas com o Fontoura disse isso a ele”, falou.
O prefeito conta que ficou sabendo há três dias que o documento estava circulando no Palácio Araguaia. mas não chegou a vê - lo. "Alguns prefeitos leram esse documento lá no Palácio Araguaia”, disse. No documento apresentado por Fontoura, Valtenis diz que vai se afastar para ser candidato. “Isso não procede, não sou candidato e nunca fui”, conta. O presidente completa ainda que “não tem validade e se preciso vamos resolver isso judicialmente”, falou.
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