Cerca de 700 funcionários da Companhia de Energia Elétrica do Estado do Tocantins – Celtins poderão entrar em greve na próxima quarta-feira, 1°. A deliberação quanto a paralisação depende da terceira rodada de negociações que acontecerá entre o Sindicato dos Trabalhadores em Eletricidade do Estado do Tocantins – STEET e a diretoria da empresa prevista para acontecer no próximo dia 31.
De acordo com presidente do STEET, Sérgio Fernandes, já aconteceram duas rodadas de negociações e nada foi acordado. “Foram realizadas duas reuniões para decidir as nossas reivindicações e nada até agora foi acertado. A greve está dependendo do resultado da última reunião que vai acontecer na próxima terça-feira”, disse o presidente.
Reivindicações da categoria
Ainda de acordo com Fernandes, quanto ao reajuste salarial a categoria pede a aplicação de 6,3 % de Índice Nacional de Preços do Consumidor – INPC e 7% de aumento real nos salários.
Além disso, os funcionários reivindicam aumento real nos benefícios do Acordo Coletivo de Trabalho - ACT e a implantação de Plano, Cargos e Salários - PCS. “Nossas reivindicações são essas, mas até agora a empresa alega que não tem condições financeiras de arcar com a proposta”, contou o presidente.
Proposta da empresa
Segundo o presidente do Sindicato, a Celtins propõe aplicar somente a inflação nos salários e benefícios e discutir posteriormente a implementação do PCS. “Sobre o plano de carreira e salários percebemos que a empresa não quer acordo, mas tudo vai depender da reunião que vai acontecer”, finalizou o presidente.
Celtins responde
Procurada pelo Site Roberta Tum, a assessoria da Celtins informou que está em negociação com o Sindicato e que, caso haja a paralisação, fará todos os esforços para garantir a prestação dos serviços.
Confira a nota na íntegra:
NOTA PARA A IMPRENSA
A Celtins informa que está em negociação com o Sindicato dos Trabalhadores em Eletricidades no Estado do Tocantins e que, caso haja a paralisação, fará todos os esforços para garantir a prestação dos serviços à população.
Comentários (0)