O servidores do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), no Tocantins, aderiram nesta segunda-feira, 25, ao movimento grevista que atinge as universidades federais, institutos federais de Educação, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama) e outros órgãos da administração pública federal.
A decisão de aderir ao movimento foi tomada ainda na sexta-feira, 22, e atinge 52 funcionários que trabalham no Tocantins. De acordo com o representante da Associação Sindical do IBGE, Edis Evandro Teixeira de Carvalho, a greve faz parte de um movimento nacional que atinge outras regionais do órgão em todo o Brasil.
Evandro afirmou que as principais reivindicações dos grevistas são a correção salarial de 22,8% para todos os servidores, realização de concurso para contratação de pessoal e melhoria nas condições de trabalho.
Conforme o líder sindical, o IBGE passa por um processo de sucateamento. “A maioria dos funcionários que desenvolve trabalho de campo é terceirizado e tem contratos renovados a cada mês. Queremos que o governo realize concurso para preencher as vagas que estão em aberto”, afirmou Evandro.
O representante da Associação Sindical do IBGE no Tocantins informou também que com a greve todos os trabalhos de campo ficam paralisados e os diversos indicadores que são coletados pelo IBGE podem sofrer atraso em sua divulgação. (Antonio da Luz)
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