Oficialmente ninguém quer falar, mas nos bastidores, com o compromisso de preservação da fonte, dois deputados confirmaram ao Site Roberta Tum que a tendência da Casa é apoiar o presidente Carlos Henrique Amorim (PMDB), numa provável eleição indireta, no caso de prevalecer o entendimento dos ministros do TSE quando da votação do Rced 698. “É a oportunidade que nós temos de fortalecer a Assembléia. Escolhendo um deputado com condições de administrar o Estado”, revelou uma fonte.
Na reunião de terça-feira passada, dez deputados teriam confirmado intenção de voto no presidente da Casa. Entre eles os democrata Paulo Roberto (DEM), de Taguatinga, e o tucano Stálin Bucar (PSDB). Este último teria recebido uma orientação do ex-governador Siqueira Campos (PSDB) para se contrapor às eleições indiretas. Ouviu, mas disse a amigos que ficaria com Gaguim.
Um terceiro deputado, no sábado, disse ao Site Roberta Tum, que os deputados estão tentando “definir um plano de governo”, para o mandato tampão, na tentativa de que a conversa não fique apenas em divisão de secretarias e cargos no governo. “A tendência é fechar um compromisso que seja bom para o Estado. Por que se amanhã der certo, tudo bem. Mas e se der errado? quem vai querer assumir ?” disse.
Dividindo
Segundo uma fonte que participou da reunião da semana passada, Gaguim iniciou a roda de conversações se comprometendo a compartilhar espaço político. Três pastas seriam inegociáveis: Infra- Estrutura, Planejamento e Fazenda. As outras poderiam abrigar indicações dos aliados de primeira hora. Para o governo de pouco mais de um ano, assim como para as eleições da Mesa Diretora, ganha mais quem fecha o apoio primeiro. Desta forma não é de se duvidar que uma semana depois, os votos do presidente da Casa já tenham subido do patamar de terça-feira passada.
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