Uma reunião a portas fechadas entre representantes do governo do Estado e os representantes da Polícia Militar esta em curso desde as 14h40 na Sala de Reuniões do Pálacio Araguaia, para definir valores e cronograma de pagamento da divida com indenizações à Polícia Militar. Os valores da auditoria contratada pelo Estado não foram antecipados à imprensa e só serão divulgados pelo procurador Geral do Estado, Hércules Ribeiro, e pela Chefe da Casa Civil, Meire Marques, juntamente com o secretário de Planejamento, José Pires Paula, assim que a primeira rodada de negociações for concluída.
O governador Marcelo Miranda disse aos integrantes da mesa de negociações que o governo "sempre esteve aberto ao diálogo", mas que não poderia fazer nenhuma proposta de maneira "responsavel", antes de ter em mãos os números do levantamento da dívida. "Esta situação não foi criada por nós, mas coube a mim a responsabilidade de chegar até este momento, de poder propor à família da Polícia Militar, uma solução para este problema".
Histórico
A ação foi protocolada pela Associação de Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar em 31 de junho de 1993. "Fomos nós que propomos", disse agora há pouco o Sargento Aragão, que participa das discussões. A ação se arrasta desde então, e a mesma reivindicação passou a ser feita por outras associações militares. A expectativa de que o impasse caminhe para uma solução é grande.
"A nossa expectativa é de uma solução que seja a redenção da situação financeira vivida hoje pelos militares, que têm seus salários achatados", disse com exclusividade ao Site Roberta Tum, as 14h20, o sargento Josenildo Pantaleão, presidente da Asspmeto. Ele adiantou que a categoria aceita a negociação e o parcelamento da dívida, desde que o montante esteja de acordo com as pretensões dos militares. Ainda na tarde de hoje o Estado divulgará os valores auditados e quais categorias seriam atendidas pela negociação.
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