O governo do estado ainda não tem data para chamar novo concurso público, nem total de vagas a ser oferecidas por área, mas determinou levantamento neste sentido à Casa Civil e Procuradoria Geral para atender as determinações do STF dentro do prazo estabelecido por lei.
“Vamos precisar de pessoal para trabalhar no Hospital da Criança, vamos precisar de motoristas para as 300 máquinas que foram adquiridas, para as 500 motos que acabamos de comprar, enfim, precisamos de gente na Adapec, no Ruraltins, no Dertins, e estas vagas não estavam no concurso do Quadro Geral”, afirmou Gaguim à imprensa.
O impedimento legal de que se homologue concurso durante o período eleitoral não veda que o governo publique edital logo que a equipe técnica faça o levantamento das vagas necessárias. A intenção do governo, no entanto é promover a abertura de novas vagas na iniciativa privada para abrigar os comissionados que não serão mantidos na estrutura.
Crescimento recorde
O governador anunciou crescimento da economia tocantinense na casa dos 8,9%, informação que lhe foi repassada pela equipe do governo federal. “Nós crescemos mais que a China, mais que qualquer estado brasileiro, e vamos continuar a crescer”, afirmou. Gaguim defende que o aquecimento da economia e a atração de empresas fará inverter com o tempo, o fato do Estado ser hoje o maior empregador.
Comissionados existirão
Afirmando que vai cumprir todas as determinações do STF o governador prometeu anunciar nas próximas semanas um planejamento estratégico em cada área, e as metas que o governo estabelecerá para dentro de um ano reduzir o limite de comissionados ao aceitável. “É importante dizer que os comissionados continuarão a existir, como em todos os estados do Brasil, mas aqui quero dentro de um ano, se Deus nos permitir, poder apresentar ao Supremo que nossos servidores sejam 70% concursados, e 30% de comissionados”, prometeu.
Ex-governadores erraram
O governador Gaguim lembrou durante a entrevista que a situação existente hoje é fruto de erros cometidos por todos os ex-governadores que o antecederam. “É uma situação muito antiga”, afirmou. Questionado sobre a aprovação da lei considerada inconstitucional pela Assembléia durante sua gestão como presidente, ele argumentou: “eu avisei que tinha que ser criada com quantidade específica para professores, para o pessoal da saúde, mas não me ouviram”.
Novamente questionado pela conivência da Assembléia Legislativa na aprovação da lei derrubada pelo STF, Gaguim disse: “A maioria aprovou e o então governador homologou. Pior era antes, quando essas nomeações eram feitas por decreto, e nem precisava aprovar lei na Assembléia”.
Comentários (0)