Governo propõe pagar progressões em 36 parcelas a partir de janeiro: insatisfeitos Sindicatos estudam contra proposta

O Governo do Estado apresentou na tarde desta quinta-feira, 22, uma proposta para o pagamento das progressões dos servidores públicos. Segundo o secretário da Administração, Lúcio Mascarenhas, o governo pretende iniciar o pagamento em janeiro do ano ...

O pagamento das progressões dos servidores do Estado deve começar a ser feito a partir de janeiro do ano que vem. Esta é a proposta do governo, como foi anunciado pelo secretário da Administração, Lúcio Mascarenhas, em reunião com sindicatos dos servidores públicos do Estado.

De acordo com o que informou Mascarenhas, o governo quer iniciar o pagamento das progressões atrasadas, de abril de 2011 até o ato da concessão, com inclusão na folha de dezembro e início em janeiro de 2013. De acordo com a proposta, o pagamento seria efetuado em 36 parcelas. O secretário informou ainda que a proposta para a implementação da tabela deste ano é também para início dos pagamentos em janeiro do ano que vem.

“A nossa proposta é para a regularização da questão funcional até dezembro. Nossa intenção é alcançar todos os servidores”, destacou Mascarenhas ao informar que o pagamento vai onerar os cofres públicos em R$ 36 milhões. “Este é um valor bastante alto e o Estado vai ter que fazer sacrifícios, mas a nossa intenção é fazer um acordo conforme o que podemos. O Estado deseja ter um equilíbrio entre o pagamento dos servidores e as contas do governo", afirmou.

Conforme informou o secretário mais de 7000 servidores devem receber as progressões.“Temos que estar dentro do limite de equilíbrio  que propõe o Código Fiscal. Aproximadamente 7.100 servidores devem receber as progressões", afirmou.

Sindicatos insatisfeitos

Diante da proposta do governo, os representantes dos sindicatos demonstraram insatisfação. “A nossa expectativa era de uma proposta de inclusão imediata, mas o governo trouxe a proposta de fechar o ciclo, isso está muito longe do que esperávamos”, informou Cleiton Pinheiro, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Tocantins - Sisepe.

Segundo Pinheiro, os Sindicatos vão levar a proposta do governo para a base e devem voltar com uma contra proposta dentro daquilo que seja bom tanto para os servidores quanto para o governo.

Concordando com Pinheiro, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Saúde – Sintras, Manoel Miranda, falou que a categoria quer diminuir o tempo. “A proposta apresentada vai ser muito difícil de aceitar, mas já é uma proposta. Agora vamos discutir com a base e tentar diminuir esse tempo com o governo”, finalizou.

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