Homem enterrado há quase um ano como indigente é identificado em Palmas: família deve fazer reconhecimento nos próximos dias

Após quase um ano de morte um homem que foi enterrado como indigente foi identificado como sendo Francisco Firmino da Costa. A identificação só foi possível graças ao confronto das digitais da vítima com banco de dados do estado de Goiás, de onde Cos...

Um corpo que estava há um ano sem identificação e que foi enterrado como indigente na Capital foi identificado nesta terça-feira, 7, como sendo de Francisco Firmino da Costa, 54. Costa foi morto no dia 21 de março de 2011 no Jardim Aureny I. Segundo informações, a causa da morte teria sido um corte na região do pescoço, provavelmente feito por uma faca.

Após passar por exame papiloscópico, onde são colhidas as impressões digitais, e confrontadas com o banco de dados do Sistema Automático de Identificação de Impressões Digitais, verificou-se que a vítima não possuía registro no Estado. Daí, o Instituto Médico Legal do Tocantins enviou cópia dos exames para outros estados e após quase um ano da sua morte a vítima foi identificada, pelo prontuário civil, como natural do estado de Goiás.

Ainda segundo as informações, após a identificação final da família será criada uma nova declaração de óbito para que Francisco da Costa seja declarado oficialmente morto.

Sem identificação

Outro corpo, que foi identificado ao dar entrada no hospital como sendo de Neurival Lima Rodrigues, falecido em 15 de janeiro deste ano, permanece no IML aguardando liberação. Segundo as informações, após dar entrada no HGP, vítima de acidente de trânsito envolvendo uma bicicleta, o cadáver foi levado ao Instituto para identificação por não possuir documentação na hora do acidente.

Até o momento não foi possível a identificação do corpo no banco de dados do Tocantins. O IML aguarda o parecer de outros estados para confrontar as digitais.

IML

Atualmente o IML do Tocantins realiza todos os exames necessários para identificação de corpo, papiloscópico e por arcada dentaria, o exame de DNA é colhido no Estado e enviado para Goiás e Distrito Federal para identificação.

O prazo para identificação de um corpo é de até 10 dias, sendo que o cadáver só pode permanecer no IML por no máximo 30 dias. Passado este prazo, é enterrado como indigente. De julho até janeiro foram enterrados no Tocantins sete corpos sem identificação. (Eliezer Macedo)

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