As mulheres foram homenageadas nesta terça-feira, 16, na Câmara Municipal de Palmas. Atualmente com 150 servidoras na Casa, a sessão solene em comemoração ao Dia Internacional das Mulheres, prevista para acontecer na última quinta-feira, 11, e adiada por conta de um princípio de incêndio ocorrido no órgão, teve apresentação cultural e entrega de títulos de cidadã palmense. O evento marcou a luta pela independência e pelos direitos das mulheres.
O evento começou com a apresentação musical de dupla Jô Novaes e Marcelo Bahia que interpretaram as músicas “Mulher sexo frágil” de Erasmo Carlos, “Você é linda” de Caetano Veloso e “Mulher bonita e carinhosa” de Zé Ramalho e Octacílio Batista. Ainda foi realizada uma apresentação de um vídeo com o tema “Homem e a Mulher” de Vitor Hugo.
Ao todo oito mulheres foram homenageadas, entre elas a jornalista Ana Maria Bittencourt, moradora da Capital desde o ano de 1994 e editora do Jornal Mulheres no mercado há dez anos, o evento foi uma homenagem digna e bonita a todas as mulheres palmenses.
“Acredito que existam hoje muitas mulheres importantes que ajudam a construir a cidade e contribuem para o crescimento do Tocantins. Nada mais justo do que Câmara reconhecer isso”, disse Ana Maria.
Foram entregues títulos de Cidadã Palmense à servidora, Antonia Lúcia Mendes do Carmo e a empresária Francisca Lucília Rodrigues de Oliveira.
Na Câmara
As duas parlamentares na Câmara, a vereadora Divina Márcia (PTN) e Cirlene Pugliesi (PMDB), que ajudaram a montar a programação da sessão e a escolher os nomes das homenageadas também foram lembradas durante o evento pelo vereador Fernando Rezende (DEM).
"As mulheres parlamentares agregam valores necessários para o desenvolvimento de Palmas. Em países como Chile as mulheres ocupam grandes cargo de destaques e na Câmara são apenas 10 por cento, que mesmo assim fazem diferença”, afirmou.
Para Divina Márcia as mulheres desempenham um papel fundamental na sociedade e por isso merecem ser lembradas. “Acumulamos funções, somos mães, esposas, filhas, estamos no mercado de trabalho colocando dinheiro dentro de casa somos tão essenciais como qualquer homem”, garantiu.
Na opinião da peemedebista Cirlene a data deve ser importante para se discutir o aumento da participação das mulheres na política que atualmente ainda e inexpressivo. “Me tornei vereadora por conta de uma lei que obrigava o quantitativo de no mínimo 30% de mulheres na política. Na Câmara hoje somos dois, na Assembleia Legislativa (AL) também, isso precisa aumentar, nossas vozes precisam fazer um coro mais forte”, concluiu a parlamentar.
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