O Instituto Médico Legal confirmou nesta quarta-feira,7, o nome de envolvidos na Operação Candy Shop, voltada a repressão do tráfico interestadual de drogas e associação para fins de tráfico. Embora o superintendente da PF, Elzio Vicente da Silva, tenha informado que no total 10 pessoas foram presas, o IML confirmou apenas seis nomes. São eles: Thiannine Nunes Martins(Ninne), Eduardo Borges Monteiro (Dudu), José Lucas Palhares Barbosa, o empresário José Nelson Andrade Barbosa (Zé Nelson),Thiago Nunes de Souza Martins (Thiago Bob), Ademar de Figueiredo Filho (Ademarzinho) e Marcus Vinícius de Castro Vitoriano.
Conforme as informações, ao todo, são dez envolvidos na suposta quadrilha, sendo sete do Tocantins e três presos de Goiás, sendo um em Goiânia e outros dois em São Miguel do Araguaia. Uma mulher suspeita de estar envolvida no esquema já estava presa. Ainda durante a operação foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão. Os presos são suspeitos de comercializar, principalmente, as drogas sintéticas LSD e ecstasy, também conhecidas como doce e bala.
Autorização de prisões
De acordo com informações do Jornal do Tocantins, que teve acesso a autorização das prisões concedidas pelo juiz da 4ª vara criminal de Palmas, Luiz Zilmar dos Santos Pires, consta na lista Thiannine Nunes Martins(Ninne), Leandro Ferreira Maciel(Chacal), Eduardo Borges Monteiro(Dudu), José Lucas Palhares Barbosa, José Nelson Andrade Barbosa (Zé Nelson), Thiago Nunes de Souza Martins(Thiago Bob), Ademar de Figueiredo Filho (Ademarzinho), Marcus Vinícius de Castro Vitoriano (Parazinho), Giselle Nunes Veiga e Raniere, que não teve o sobrenome revelado.
A operação foi deflagrada em Palmas na manhã desta terça, 6, e todos os presos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal para fazer exames de corpo de delito e já estão em presídios do Estado. Segundo o que informou a Polícia Federal a operação deflagrada em julho do ano passado no estados de Goiás e Tocantins investigou uma quadrilha suspeita de tráfico interestadual nos dois estados. A prisão preventiva dos acusados tem um prazo de 30 dias.
Entenda
Durante a coletiva desta terça, a Polícia Federal informou que a droga era enviada ao Tocantins em voos comerciais, carros particulares e até em ônibus. O destino dos entorpecentes era sempre Palmas, onde a droga era vendida para pessoas de classe média alta, que usavam e vendiam para outros usuários. Sobre os pontos de vendas, a PF informou que não tinha pontos específicos e que a droga era vendida em shows, festas e bares.
Os mandados foram cumpridos em Palmas, Goiânia e São Miguel do Araguaia/GO, sendo empregados mais 70 policiais federais das Superintendências de Tocantins e Goiás e da Delegacia de Polícia Federal de Araguaína.
Foram apreendidas diversas substâncias entorpecentes, como ecstasy, LSD, cocaína e maconha. As investigações revelaram que a organização criminosa era responsável por abastecer usuários das classes média e alta na capital tocantinense, principalmente quando da realização de shows e festas na cidade. (Com informações do Jornal do Tocantins)
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