João Costa afirma que nove presos iniciaram a rebelião e que detentos devem continuar na CPP em àrea reservada

O secretário de Segurança Pública, João Costa em entrevista afirmou que apenas nove presos teriam iniciado a rebelião na CPP. Os detentos teriam colocado fogo nos colchões e lençóis dentro das celas o que levou os outros presos a sem envolverem no mo...

Em entrevista ao Site Roberta Tum no início da tarde desta sexta-feira, 8, em frente a Casa de Prisão Provisória de Palmas - CPPP, o secretário de segurança João Costa informou que a rebelião foi iniciada por nove presos transferidos do presídio Barra da Grota, de Araguaína. Eles colocaram fogo nos colchões e lençóis de cama nas celas. Como muitos detentos ficaram sem oxigênio, as grades das celas foram forçadas e quebradas para que os mesmos pudessem sair e respirar. Cerca de 200 presos estavam nas celas no momento em que os detentos iniciaram a rebelião.

Presos continuam na CPPP

Das 28 celas do pavilhão onde aconteceu a rebelião, 16 foram danificadas. Segundo o secretário, a revolta foi contida em menos de 20 minutos por agentes penitenciários e, em seguida, pelo Gote. Não houve reféns, mas alguns detentos sofreram ferimentos leves. Apenas um preso foi encaminhado para o hospital para receber atendimento. Os presos passaram por uma revista na qual foram encontradas facas artesanais, celulares e oito quilos de maconha.

Costa informou ainda que os detentos continuarão na CPPP em uma área já reservada em outro pavilhão até finalizar a reforma das celas. O CPPP possui três pavilhões. A limpeza do pavilhão será iniciada na tarde de hoje e a reforma, segundo o secretário, deverá estar concluída em uma semana. Os colchões e lençóis de cama que foram queimados também serão repostos.

Superlotação

A superlotação do presídio foi questionada como motivo da rebelião. O CPPP tem capacidade para 260 presos e, atualmente, 440 estão cumprindo pena no local. Presente no local, o defensor público Júlio César Cavalcante disse que tem 60 pedidos de habeas corpus aguardando decisão da Justiça para transferência de presos para o regime semi-aberto. “Eles estão em local inadequado. Há presos que já deveriam estar no semi-aberto, mas ainda estão do regime fechado. Isso precisa ser resolvido em definitivo o mais rápido possível”, disse.

O defensor disse ainda que conversou com alguns dos detentos e eles também reclamaram da falta de horário pré-determinado para o banho de sol e uso da água. O secretário de segurança disse que “todos os presos terão os seus direitos assegurados, mas no seu devido tempo”.

O superintendente do sistema penitenciário prisional Jairon Afonso informou que os detentos do semi-aberto serão transferidos para a unidade própria desse regime. Afonso não informou data, mas disse que essa transferência ocorrerá o mais rápido possível. “Assim que for possível, serão feitas 50 transferências de detentos do semi-aberto”, afirmou. (Atualizado às 13h31)


A assessoria de comunicação da Secretaria de Segurança, Cidadania e Justiça acaba de confirmar ao Site Roberta Tum o fim da rebelião na CPPP. Segundo as informações, a revolta aconteceu em 28 celas do centro, onde continham 200 presos. Eles colocaram fogo nos colchões, roupas de cama e quebraram as grades das celas. Não houve reféns ou mortes, apenas alguns detentos com ferimentos leves. Os feridos ainda estão no local recebendo atendimento do Samu.

Ainda de acordo com a assessoria, a rebelião iniciou após uma tentativa fracassada de fuga dos presos interceptada pelos agentes penitenciários, que acionaram o Gote para conter a rebelião.

Neste momento, o secretário João Costa está no local tomando conhecimento da situação. A Secretaria irá solicitar à Justiça autorização para o remanejamento dos detentos para local ainda não confirmado. (Atualizado às 11h53)

As informações extraoficiais que chegam ao Site Roberta Tum são de que a rebelião na CPPP foi controlada pela polícia. Os presos haviam colocado fogo nos colchões, razão da fumaça saindo do local. Neste momento já não há mais fumaça saindo do CPPP e os barulhos cessaram, mas ainda chegam carros da polícia e há ambulância no local. Até o momento, foi identificado que há dois presos feridos, mas a presença do refém ainda não foi confirmada. (Atualizada às 11h24)

Os presos do Centro de Prisão Provisória de Palmas - CPPP - estão rebelados desde o início da manhã desta sexta-feira, 08. As informações iniciais são de que uma pessoa é mantida refém e que há presos feridos. Também foi informado de que houve barulho de bomba no local.

Neste momento, as polícias Civil e Militar estão realizando uma operação dentro do CPPP. Também há soldados do Exército e Corpo de Bombeiros no local. (Atualizada às 11h)

Comentários (0)