Em entrevista coletiva concedida na tarde desta quinta-feira, 9, pelo procurador geral de justiça , Clenan Renaut de Melo, foi divulgado o nome da promotora de justiça que foi envolvida nas investigações da Operação Incofidente.
De acordo Renaut, a promotora se chama Sterlane de Castro Ferreira, e teve seu nome envolvido na Operacão apenas por que em um dos processos que estão sendo investigados pela polícia consta um alvará judicial assinado por ela.
“O delegado abriu as ivestigações, anunciou que tinha uma promotora envolvida e como ela pertence a classe nós temos obrigação de investigar, já foi aberto processo para que seja investigado o caso”, informou o procurador.
Ainda de acordo com o procurador, ele acredita que a promotora não teve participação nenhuma em algo que seja ilícito. “Deve-se deixar claro que ela não é nem suspeita de praticar algo ilícito, o que acontece é que ela deu um parecer que está envolvido nos autos da investigação. Mas isso não diz nada, ela fez um trabalho constitucional”, destacou o procurador.
Segundo Renaut, a promotora deverá ser ouvida pelo Ministério Público . “Ela vai ser ouvida como qualquer pessoa, mas não acredito que ela tenha feito algo errado. Ela é uma pessoa muita honrada”, destacou o procurador.
De acordo com informações da assessoria de comunicação do MPE, a promotora Sterlane de Castro é natural de Goiânia e desde 1997 atua como promotora de Justiça.
Mais dois delegados entram nas investigações
O secretário de Segurança Pública, João Costa, designou mais dois delegados para integrarem as investigações da Operação Inconfidente. São eles Liliane Albuquerque e Wanderson Queiroz
Os delegados foram indicados devido a grande quantidade de diligências que vem surgindo desde o assassinato do oficial de Justiça Vanthieu Ribeiro da Silva. O delegado Adriano Carrasco dos Santos que até agora estava a frente da Operação passa a ser o terceiro delegado e Liliane vai presidir as investigações por ter mais tempo de serviço e portanto mais experiência.
Delegado Carrasco
Sobre a questão que envolve a posse do delegado Carrasco em concurso público realizado em 2007, o procurador geral lembrou que o desembargador do Tribunal de Justiça, Luiz Gadotti, negou um pedido de liminar solicitado por meio de um mandado de segurança impetrado por dois candidatos que concorreram às vagas de delegado no concurso do Estado, que questionava a nomeação e posse dos delegados Celina Ribeiro Coelho e Adriano Carrasco dos Santos.
“O desembargador negou a liminar. Lá em Brasília, a atuação que o Ministério Público Estadual teve sobre o concurso foi questionada e eles chegaram a conclusão de que o MPE não foi omisso. Nós agimos certo e não fomos omissos. O Gadotti negou a liminar”, disse o procurador.
Renaut disse, ainda, que vai analisar se há algum elemento que impeça a posse do delegado Carrasco, mas adiantou que até o momento está tudo dentro da legalidade. “Vamos analisar para ver se existe algum elemento que impeça a nomeação do delegado. Vamos investigar se o aproveitamento de créditos da academia do Acre pode ou não ser aproveitado aqui, mas até agora percebemos que tudo está legal”, finalizou o procurador.
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