O pré-candidato do Partido da Pátria Livre (PPL) à Prefeitura de Palmas, ex-secretário João Costa, em entrevista ao Site Roberta Tum, informou que o seu projeto para a Capital é trabalhar a ideia da necessidade de uma política conduzida com honestidade. “O pré-requisito para melhorar Palmas e o Tocantins é que a política seja conduzida por um gestor honesto”, destacou.
“A desonestidade tomou conta dos nosso gestores”, salientou ao lembrar que um prefeito é funcionário do povo e deve ter o compromisso de trabalhar como qualquer outro cidadão, acordando cedo e dormindo tarde além de se manter com o que recebe pelo seu trabalho. “Todo cidadão vive com o salário que ganha, porque então o político tem que roubar para ter mais do que ganha?”, questionou Costa.
O pré-candidato continuou ressaltando a necessidade de os políticos deixarem de enriquecer em detrimento da miséria do povo. “A gente vê o cidadão empobrecendo enquanto o político fica cada vez mais rico à custa do povo que acreditou e votou”, desabafou ao afirmar que “o Tocantins está se transformando em uma grande cachoeira e plantação de laranjas”, metaforizando a corrupção estampada nos mais diversos veículos da imprensa.
Para combater a corrupção, Costa ressaltou que algo simples pode resolver.“O chefe do poder executivo seja a nível municipal, estadual ou nacional precisa dar o exemplo e não ser corrupto, não roubar e conseguir dar publicidade à sua atitude. Assim acredito que os outros homens públicos vão seguir o mesmo exemplo”, destacou.
Educação e qualificação
Questionado sobre o que pretende propor para a Capital, João Costa destacou além do combate à corrupção, o investimento em educação e qualificação. “Acredito que temos investir em educação, fomentar a leitura e incentivar e dar ferramentas para que os nossos jovens se profissionalizem”, informou ao destacar o crescimento industrial do Estado que, segundo Costa, em 20 anos deve estar consolidado.
Ainda segundo o pré-candidato, o jovem tocantinense não é preparado de forma adequada para enfrentar a concorrência que vem de outros estados. “Com o nível de ensino que temos hoje no nosso estado, não estamos educando para que o tocantinense tenha condições de se sobressair a pessoas de outros estados em um concurso, por exemplo”, destacou.
Durante a entrevista Costa destacou ainda a necessidade de se combater o uso de drogas. “Daqui alguns anos não teremos jovens para ocupar as vagas porque o crack está destruindo a nossa juventude”, ressaltou ao informar que acredita em uma política de segurança de integração das polícias a fim de combater de forma eficaz o avanço da droga.
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