A líder do governo, Josi Nunes (PMDB) rebateu as críticas do deputado Raimundo Moreira (PSDB) com relação á Ação Direta de Inconstitucionalidade que trata da demissão de 21 mil comissionados da estrutura do governo. Após Moreira salientar que a desistência do PSDB vai impedir o julgamento da ADI, Josi defendeu o governo.
“O PSDB diz que não há interesse na ação e que conseqüentemente as exonerações não poderão acontecer. Quem está fazendo política então?”, relatou a parlamentar que questionou a demora do partido em retirar a Ação. “Só retirou a ação agora perto do julgamento”, ponderou.
A deputada falou ainda que a desistência do partido demonstra uso de marketing político para se isentar da responsabilidade das possíveis demissões em massa. “Na adianta trazer outras argumentações pois não tem defesa nem argumento”, salientou.
A parlamentar defendeu o governo com relação á mudança de algumas ações ao desistir de alguns projetos de lei. “Mudar de posição não significa instabilidade mas sim respeitar a democracia”, disse.
Réu confesso
O presidente da Assembléia , Júnior Coimbra (PMDB) também defendeu o assunto e diz que o ex-governador Siqueira Campos (PSDB) é “réu confesso” da autoria da ADI. Segundo o parlamentar a repercussão do assunto entre os servidores é negativa. “Eles realmente assumiram que todos os servidores do Estado são responsáveis e estão trabalhando” disse.
Júnior acrescentou ainda que o partido terá que arcar com os prejuízos políticos da Ação.
Discussões
O deputado Marcelo Lelis (PV) entrou na discussão e defendeu o PSDB. Lelis disse que o governo deveria parabenizar o partido por ter retirado a Ação.Já César Halum (PPS) e Eli Borges (PMDB) demonstraram preocupação com o julgamento da ação.
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