Luiza Lauredo Abrão, de 28 anos, perdeu parte de um dos dedos da mão direita no último dia 10, após ser atendida no Hospital de Referência de Porto Nacional.
Segundo informações passadas por Luiza, assim que ela machucou o dedo em um portão no local onde trabalha, foi levada para o hospital onde foi atendida por um clínico geral por volta das 15 horas. Após examiná-la, segundo informou a paciente, o médico a encaminhou para um ortopedista, pois ele não podia dar continuidade ao atendimento devido ao tipo de fratura. Segundo Luiza, o ortopedista de plantão não estava no hospital e demorou a chegar.
“Ele só veio depois que ameacei ir ao Ministério Público pedir socorro, mas demorou muito. Quando ele chegou já era quase 19 horas e meu dedo já não tinha mais jeito, teve que ser amputado”, declarou.
Na Justiça
A paciente contou também, que depois de ir a outro médico particular foi informada que se o atendimento não tivesse demorado tanto não seria necessário amputar parte do dedo. “Já procurei um advogado e vou entrar na Justiça contra o Estado, pois se o médico não tivesse sido negligente eu não teria perdido parte do meu dedo. Então alguém vai ter que responder por isso”, declarou.
Pró-saúde
Em nota, a Pró-saúde informou que não houve demora no atendimento a paciente Luiza e que todos os procedimentos necessários foram feitos. A Pró-saúde também contestou as informações repassadas pela paciente sobre a demora no atendimento.
Segundo informações repassadas pela Organização Social, a paciente chegou ao hospital às 16h56 e foi atendida logo em seguida pelo clínico geral. Às 17h15 foi submetida a um exame radiológico e atendida pelo ortopedista, quando foi constatado que ela apresentava fratura exposta com amputação parcial do quarto dedo da mão direita.
Veja a íntegra da nota
“A Pró-Saúde – Associação Beneficente de Assistência Social e Hospitalar, informa que, segundo os registros do HRPPN – Hospital Regional Público de Porto Nacional, a paciente Luiza Louredo Abrão Luz Costa deu entrada no dia 10 de março de 2012, às 16h56, onde prontamente recebeu atendimento de primeiros socorros do clínico geral.
Em seguida Luiza foi avaliada por um ortopedista, às 17h15, e após realização de exame radiológico, foi constatado que ela apresentava fratura exposta com amputação parcial do quarto dedo da mão direita.
Ela deu entrada para realização de cirurgia às 18h45. Após a realização do procedimento, que terminou às 19h25, a paciente deixou a unidade, contrariando orientação médica de internação.
Conforme as informações disponíveis no prontuário da paciente concluímos que não houve demora ou negligência em relação à mesma.
Palmas, 04 de abril de 2012”
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