Julgamento do acusado de matar Luciana Spíndola é adiado pela segunda vez: defensor diz que Oliveira fará cirurgia de cateterismo

Foi adiado mais uma vez o julgamento de Sebastião Luiz de Oliveira, réu confesso no assassinato da criadora de gados Luciana Spíndola. Desta vez, segundo informou o defensor público, que vai atuar no caso, Rubismark Martins, o julgamento foi adiado p...

O julgamento de Sebastião Luiz de Oliveira, réu confesso no assassinato da criadora de gados Luciana Spíndola, foi adiado mais uma vez. Desta vez, segundo informou o defensor público, que a partir de agora atuará no caso, Rubismark Saraiva Martins, o julgamento foi adiado por que o réu tinha uma cirurgia de cateterismo marcada para hoje. “Eu fui nomeado para atuar no caso e pedi para adiar o julgamento por que o Senhor Sebastião já tinha uma cirurgia marcada para hoje, mas no que depender de mim o caso será julgado na próxima vez que o juiz marcar”, declarou.

Segundo informações do defensor, ele passou a atuar no caso por que o advogado particular do réu não compareceu a última audiência e Sebastião não indicou outro advogado para defende-lo. “Na verdade, eu ainda nem o conheço pessoalmente, pois passei atuar na defesa do acusado por que ele não indicou outro advogado e neste caso, a lei permite que o juiz nomeie um defensor por que o acusado não pode ficar sem defesa”, finalizou afirmando que com o novo prazo irá estudar melhor o processo.

Julgamentos adiados

O julgamento de Sebastião deveria ter acontecido no último dia 26, em Araguaína, mas foi adiado para esta segunda-feira, 14, por que o réu chegou a audiência atrasado e sem o advogado. A nova data do julgamento ainda não foi marcada.

Entenda

O crime que aconteceu em 2005, foi motivado pela retirada de 400 cabeças de gado de um pasto de Sebastião Oliveira que foi alugado por Luciana.

Segundo informou na semana passada, Julio César Spíndola, filho da vítima, Luciana havia alugado o pasto de Oliveira e após o que havia sido combinado entre as partes mudou, o que fez com que ela retirasse o seu gado da propriedade alugada. “Quando ela foi com o pessoal dela retirar o gado, ele descarregou um 38 pelas costas dela. Deu cinco tiros, dois acertaram e mataram minha mãe”, informou.

Mineiro, como é conhecido em Araguaína o autor dos disparos, teria fugido do flagrante e um habeas corpus foi concedido a ele pelo desembargador Carlos Souza.

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