Justiça decreta prisão do acusado de matar professor da UFT: Sousa está foragido

A Justiça determinou a prisão do acusado de assassinar o professor universitário Cleides Antônio Amorim, em Tocantinópolis. O acusado, Gilberto Afonso de Sousa, já é considerado pela polícia como foragido. A prisão de Sousa foi determinada na última ...

O juiz da 1ª Vara Criminal de Tocantinópolis, José Eustaquio de Melo Junior, determinou na última terça-feira, 14, a prisão de Gilberto Afonso de Sousa, acusado de ter assassinado o professor universitário Cleides Antônio Amorim.

Segundo informou a Polícia Civil do município, o mandado já foi expdido e o acusado encontra-se foragido. O inquérito foi entregue pela Polícia Civil a Promotoria de Justiça no último dia 10. Já o Ministério Público Estadual (MPE), por meio do promotor de Justiça, Celsimar Custódio Silva, ofereceu denúncia nesta segunda-feira, 13.

Conforme apurado pela Promotoria de Justiça, na madrugada do dia 5 de janeiro, por volta das 1h30, no“Bar Zero Grau”, na cidade de Tocantinópolis, o acusado matou o professor com golpes de faca, por motivo fútil e sem dar à vítima qualquer chance de defesa.

Segundo informações da Polícia Militar do município, a homofobia teria motivado o crime, já que testemunhas contaram que na ocasião o assassino alegou que não gostava de homossexuais.

Entenda

A discussão começou quando Gilberto se aproximou da mesa em que Cleides estava sentado com mais dois amigos e começou a provocá-los, com declarações de conteúdo homofóbico. Cleides reagiu e foi tomar satisfações. Iniciada a briga, Gilberto conseguiu se desvencilhar de Cleides e disse que ia embora, no entanto, foi até a moto, buscou uma faca e voltou para agredir o professor.

A faca atingiu o tórax de Cleides, perfurando-lhe o coração, o que ocasionou hemorragia e levou à morte do rapaz. Diante das informações encaminhadas no inquérito policial, o promotor requereu à Justiça a condenação do acusado por homicídio qualificado, por motivo fútil e que dificultou a defesa da vítima. A pena máxima, nesse caso, é de 30 anos.

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