A Sede da Justiça Federal em Palmas recebe nesta quarta-feira, 21, a exposição de trabalhos do projeto “Down: Jeito no seu preconceito” realizado pela Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais – Apae em parceria com o artista René Brunes. A exposição acontece no hall de entrada da JFTO das 9h às 18h.
O Projeto reúne desenhos, pinturas e fotografias que ilustram produtos como agendas, marca-páginas e camisetas com a temática da criança com Síndrome de Down e sua inclusão na sociedade.
Desde o lançamento do Projeto, a instituição realiza visitas em órgãos públicos e empresas privadas para divulgar o trabalho. A renda obtida com a comercialização dos produtos é destinada à Apae de Palmas.
Segundo a presidente da Associação em Palmas, Márcia Fidelis, o objetivo do trabalho é despertar a mudança de mentalidade da sociedade sobre o assunto, eliminando o preconceito ao portador da síndrome.
No Tocantins existem 54 Apae’s e em Palmas a instituição atende atualmente mais de 200 alunos.
21 de Março
A data foi escolhida pela associação "Down Syndrome International" para ser o Dia Internacional da Síndrome de Down em referência ao erro genético que a provoca. Todo mundo tem 23 pares de cromossomos. Quem tem Down possui três cromossomos no par de número 21 (daí a data 21/03). (Com informações do site www.apaebrasil.org.br)
Síndrome de Down
A síndrome de Down não uma doença. É uma ocorrência genética que, em média, no Brasil acontece em 1 a cada 700 nascimentos e está presente em todas as raças. Por motivos ainda desconhecidos, durante a gestação as células do embrião são formadas com 47 cromossomos no lugar dos 46 que se formam normalmente.
O material genético em excesso (localizado no par de número 21) altera o desenvolvimento regular da criança. Os efeitos variam de indivíduo para indivíduo, mas pode-se dizer que as principais características são os olhinhos puxados, o bebê ser mais molinho, e o desenvolvimento em geral se dar em um ritmo mais lento.
Com apoio para seu desenvolvimento e a inclusão em todas as esferas da sociedade, as pessoas com síndrome de Down têm rompido muitas barreiras. Em todo o mundo, e também aqui no Brasil, há pessoas com síndrome de Down estudando, trabalhando, vivendo sozinhas, escrevendo livros, se casando e até chegando à universidade. (Com informações do site)
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